PEAMA comemora 24 anos de inclusão social através do esporte
Publicada em 15/03/2020 às 10:21O Programa de Esportes e Atividades Motoras Adaptadas (PEAMA), da Prefeitura de Jundiaí, faz aniversário neste domingo (15). São 24 anos de muitas histórias e motivos de sobra para comemorar. Neste período, a trajetória do projeto é marcada pela inclusão de portadores de deficiência, física ou intelectual, à sociedade através do esporte.
Em números, o PEAMA tem 389 alunos (80% deles iniciados no programa) praticando 16 modalidades e orientados por 29 professores. César Munir, diretor do Departamento de Esporte Adaptado da Unidade de Gestão de Esporte e Lazer (UGEL) de Jundiaí, comanda o trabalho realizado nos centros esportivos da cidade. A equipe de César também é formada por Denise Neves (supervisora), Romilda Roncoletta (coordenadora de iniciação e participação) e Thaís Saito (coordenadora de rendimento).
Mais de 1.500 alunos passaram pelo PEAMA nestes 24 anos. As 16 modalidades do projeto são: tênis de campo, atletismo, futsal, natação, Escola da Bola, ciclismo, bocha, capoeira, dança, goalbol, caratê, caminhada, corrida de rua, atividades náuticas, musculação e ginástica rítmica. “O programa tem uma linda história de 24 anos feita por pessoas especiais”, enalteceu o gestor da UGEL, Luiz Trientini.
“Comemoramos aqui a transformação da vida por meio do esporte. Estes inscritos mexem com a gente todos os dias e nos fazem perder o direito de ter medo, pois passamos a entender o que é dificuldade de maneira diferente”, destaca Munir. Ele passou a integrar o programa seis meses depois da fundação do projeto, em 15 de março de 1996. “Já vi aluno cadeirante pegar três ônibus para chegar ao centro esportivo em que treina, e depois tomar mais três conduções para voltar para casa. Em outro caso marcante, um rapaz cego, com apenas 15% dos dois rins funcionando, treinava conosco com muita dedicação e chegou a correr a São Silvestre duas vezes”, emendou o diretor.
Família, amor e doação
A aposentada Sônia Maria Savietto acompanha a filha Mariana Harano, que tem deficiência intelectual e coordenação motora prejudicada, em todos os treinos no Centro Esportivo Dr. Nicolino de Lucca, o Bolão. “Para mim, o PEAMA é família, amor e doação. Sem o programa, nossas vidas seriam muito vazias”, admitiu.
“O projeto é muito importante para Jundiaí, um verdadeiro ato de doação. Sou bastante feliz no PEAMA e não gosto de tirar férias dos treinamentos. Todos os professores são muito atenciosos”, destacou Mariana, que faz todos os estilos de natação, além de tênis de campo, atletismo, futsal e Escola da Bola (que alterna basquete, futebol, futsal e vôlei). “Às vezes, minha filha até esquece da família, pois adora o PEAMA”, brincou a mãe.
De acordo com o professor Rafael Silveira, integrante do projeto há quatro anos, a iniciativa da Prefeitura de Jundiaí é uma referência quando o assunto é inclusão social pelo esporte. “Certa vez fiz um curso de especialização na Unicamp e todos na faculdade destacavam o nosso programa como o de maior abrangência. Aqui, meu aprendizado é diário e já vivi muitas emoções com os alunos, que têm as portas abertas e barreiras derrubadas para serem felizes, sempre conquistando vitórias em suas vidas”, resumiu.
Assessoria de Imprensa
Fotos: Fotógrafos PMJ
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