Jundiaí registra 1 mil mortes por COVID-19 em período de estabilização
Publicada em 21/04/2021 às 18:46Nesta quarta-feira (21) Jundiaí alcança 1.002 mortes por COVID-19 na cidade. A milésima foi uma mulher de 50 anos com comorbidades. As medidas mais rígidas adotadas há um mês foram essenciais para o alcance da estabilidade que ainda conta com o uso de máscara, isolamento e distanciamento, além do álcool em gel pela população como fatores essenciais para a evolução positiva da pandemia nesta fase de transição.
De acordo com o gestor da Unidade de Gestão de Promoção da Saúde (UGPS) Tiago Texera, o avanço rápido nesta segunda onda da COVID-19 apresenta os riscos do vírus que permanece em circulação. “É com grande tristeza que chegamos a esse número. Registramos um número expressivo de mortes durante essa segunda onda. A média móvel de óbitos é de 11 casos por dia, maior número em relação a pandemia, sendo resultado da última quinzena de março, quando houve o crescimento acelerado da doença em Jundiaí. Contudo, observando cidades de mesmo porte, nosso índice de letalidade por Covid-19 foi menor”, explica o gestor.
Jundiaí tem 2.86% de taxa de letalidade por Covid-19, ficando abaixo da taxa estadual que é 3.22% e da região de Campinas – que integra 42 cidades – e registra 3%. Levantamento realizado também aponta Jundiaí com a menor taxa de letalidade, se comparada a cidades como Mauá (5,60%), Osasco (5,25), Mogi das Cruzes (4,75%), Campinas (3,83%), São Paulo (3,21%) e Sorocaba (3,19%), de porta semelhante ou maiores.
Neste momento, a cidade vivencia o período classificado como de estabilização no número de novos casos suspeitos. A cidade apresenta queda de 50% no número de atendimentos, passando de 3.927 atendimentos na semana de 14/03 a 20/03 para 1.970 entre 11/04 a 17/04, o que indica uma tendência à redução no número de casos positivos, e, consequentemente, de novas demandas por internações e óbitos. “Mas, para não assistirmos novamente ao aumento no número de casos e mortes, a sociedade tem que continuar assumindo a sua responsabilidade, tomando as medidas de proteção, com o uso de máscara, distanciamento social e higienização das mãos, além de seguir os regramentos e protocolos sanitários do Plano São Paulo. O vírus não parou de circular”, ressalta.
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