Educadores da EMEB Florisa Volpe participam de vivências sobre o desemparedamento
Publicada em 24/06/2021 às 13:18Mexer com argila, sentir a textura de folhas, flores, sementes, o cheiro de ervas aromáticas e explorar a sombra que diferentes objetos produzem. Essas foram as experiências vividas pelos educadores da EMEB Florisa Volpe que participaram da formação “Desemparedamento: possibilidades de ampliação das práticas de aprendizagem ao ar livre”, dentro das atividades do programa Escola Inovadora.
Por conta da equipe ser reduzida e a escola contar com amplo espaço ao ar livre, a formação foi realizada de maneira presencial. “É uma atividade pensada em rede, para que os educadores sintam a importância das ações do desemparedamento para efetivar a metodologia. Sempre falamos que primeiro a experiência tem que passar pelo corpo do educador para depois chegar até a criança”, explica a supervisora escolar Débora Juvêncio Carvalhial.
Os educadores foram divididos em trios e cada um vivenciou uma estação diferente: argila para modelar formas diferentes; jardim sensorial com ervas aromáticas; luz e sombra com exploração da sombra de diferentes objetos, aproveitando a luz solar; folhas, frutos, sementes e flores para sentir as diferentes texturas e montar composições.
A professora Erica Angeli Cintra Sartor aprovou a vivência e lembra que o projeto da escola é o “Brincar com e na natureza” e que a capacitação é essencial para resgatar esse contato com a natureza. “Precisamos pensar: será que nossas crianças têm tempo para brincar, desvendar e integrar-se com a natureza fora da escola? A formação que estamos vivenciando é importante para o resgate com nossa criança interior”, comentou.
Susi Barboza também é professora da EMEB e complementou “a vivência é muito interessante, pois estou sentindo esse momento no jardim sensorial e vou conseguir passar essa experiência para as crianças. O professor precisa vivenciar e adquirir a memória para depois passar para as crianças”, afirma a educadora.
A gestora de Educação, Vastí Ferrari Marques lembra que as vivências devem ser significativas, preparadas e organizadas. “Como dizia Rubem Alves, ‘a experiência que passa pelo corpo, nunca mais é esquecida’. Por isso, é preciso que, na rotina semanal, os educadores façam o planejamento das atividades do desemparedamento e ao pensar na saída da escola para qualquer atividade. A Escola Inovadora tem como um dos seus pilares, a formação dos educadores”, lembra.
Assessoria de Imprensa
Fotos: Fotógrafos PMJ
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