Hospital São Vicente tem 10% mais leitos que primeiro pico da COVID-19, no ano passado
Publicada em 26/06/2021 às 16:12Com 323 leitos em operação atualmente, o Hospital São Vicente de Paulo (HSV), – única referência em alta complexidade pública para a região da Aglomeração Urbana de Jundiaí – funciona com 10% mais leitos que no primeiro pico da pandemia da COVID-19, em junho do ano passado, quando contava com 295. Para evitar a pressão no sistema, reduzir a transmissão da doença é essencial para conter a disputa por leitos entre as demandas relacionadas ao Novo Coronavírus e às demais doenças na porta de entrada do equipamento.
Desde o início da pandemia, a Prefeitura de Jundiaí, por meio de ações endossadas pelo Comitê de Enfrentamento ao Coronavírus (CEC), tem monitorado o cenário epidemiológico diariamente, com foco na contenção do avanço da doença e para o pleno atendimento às demandas em Saúde pelos equipamentos públicos. De acordo com os dados apurados pela Unidade de Gestão de Promoção da Saúde (UGPS), na sexta-feira (25), 232 pessoas ocupavam leitos públicos ou privados em decorrência da COVID-19. A quantidade é inferior em apenas três leitos da pior média móvel registrada no pico da pandemia de 2020, entre 29/06 a 05/07, quando a marca foi de 235 ocupações em média móvel do período.
“Neste momento, é essencial que a população, de maneira geral, intensifique as medidas de proteção, com o uso de máscaras, higienização das mãos e distanciamento social, além de buscar pela vacina assim que tiver a liberação para o seu grupo. Estamos entrando no período em que, no ano passado, tivemos o primeiro pico da doença em um patamar superior ao vivenciado naquele período. Todos devem fazer a sua parte para a cidade superar mais esse desafio”, comenta o prefeito Luiz Fernando Machado.
Segundo o gestor da UGPS, Tiago Texera, a cidade vivencia a tendência de estabilidade no número de casos, contudo, em um patamar bastante elevado. “Há 15 dias houve o crescimento acelerado no número de contaminações, que está resultando no aumento no número de óbitos como consequência. Saímos de 144 casos positivos em média móvel por dia na primeira semana de junho para 188, na terceira. Essa última tem a tendência de fechar no mesmo patamar”, alerta.
Segundo o superintentendente do HSV, Matheus Gomes, uma diferença entre os dois períodos está na entrada do hospital. “Enquanto em junho de 2020 tínhamos 64% dos leitos dedicados para o atendimento COVID, neste momento temos 54% em razão das necessidades das outras demandas como acidentes de trânsito, por exemplo. No ano passado, durante o primeiro pico, COVID-19 respondia por 70% das entradas em internações. Neste momento, a relação é contrária”, comenta. O superintendente explica que, neste ano, a estrutura do HSV conta com 35 leitos de retaguarda usados no Hospital Santa Elisa, enquanto que, em 2020, 24 leitos do Hospital de Campanha completavam o total de 295 leitos.
Outro dado detalhado pelo superintendente é alteração no perfil do paciente. Hoje, quase 60% das demandas por internações COVID-19 são de pessoas com menos de 60 anos. Isso impactou diretamente no tempo de uso de leito, que subiu de sete dias para nove dias.
Nesta semana, a Prefeitura de Jundiaí realizou reunião com representantes de diversos setores produtivos da cidade com o objetivo de intensificar a conscientização sobre os cuidados e regramentos necessários para a contenção da doença, bem como ampliar a disseminação de informações precisas sobre a pandemia e a necessidade da proteção e imunização entre a população.
Assessoria de Imprensa
Fotos: Fotógrafos PMJ
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