Defesas Civis da futura RMJ discutem formação de Câmara Temática e plano de Cidade Resiliente
Publicada em 24/11/2021 às 20:12A tarde de quarta-feira (24) foi de integração e troca de experiências para representantes das Defesas Civis das sete cidades da futura Região Metropolitana de Jundiaí (RMJ), com a participação de especialistas de Campinas e Itatiba. No encontro, ocorrido no Paço Municipal, foram discutidas a possível formação de uma Câmara Temática da Defesa Civil da Região de Jundiaí e a construção do plano local de Cidade Resiliente.
Experiências sobre os dois assuntos foram compartilhadas pelo coordenador Regional da Defesa Civil de Campinas, Sidnei Furtado Fernandes, e pela coordenadora da Defesa Civil de Itatiba e adjunta da Região de Campinas, Bragança Paulista e Circuito das Águas, Leila Recaman Cavallaro.
A RMJ é formada pelas seguintes cidades: Jundiaí, Cabreúva, Campo Limpo Paulista, Itupeva, Louveira, Jarinu e Várzea Paulista.
“Além das vantagens no desenvolvimento econômico regional, a Região Metropolitana de Jundiaí propõe a aplicação de políticas públicas pensadas para todas as cidades”, lembra o gestor da Casa Civil de Jundiaí, Gustavo Maryssael. “E isso, claro, envolve a criação de planos regionais, uma vez que, quando falamos de catástrofes naturais ou outras intempéries, é preciso olhar para um território que ultrapassa os limites de um único município. Planejamos para ter o melhor, mas devemos estar sempre preparados para o pior.”
A discussão para a formação de uma Câmara Temática vai justamente ao encontro de traçar planos e soluções para todas as sete cidades, segundo o Assessor Especial da Defesa Civil de Jundiaí e Coordenador Regional Adjunto de Campinas, coronel João Osório Gimenez Germano. “Essa reunião com o Sidnei e a Leila visa justamente colher boas experiências praticadas em outras cidades e qualificar ainda mais nosso trabalho em nível regional.”
Cidade Resiliente
Além das boas experiências colhidas pela Câmara Temática da Defesa Civil da Região Metropolitana de Campinas, Sidnei abordou detalhes do processo de inscrição das cidades para obter o certificado de Cidade Resiliente.
“A partir de janeiro deste ano, Cidade Resiliente deixou de ser apenas uma iniciativa dos municípios e passou a ser um programa permanente”, declarou. “E esse plano precisa ser bem construído, levando em conta a realidade de cada cidade e definindo, inclusive, quais as ameaças se busca combater, como queimadas, alagamentos e até tornados.”
Em Jundiaí, foi instituído o Comitê de Resiliência. Sua primeira reunião será na próxima sexta-feira (26), no período da manhã. O comitê tem, entre outros, o objetivo da construção do Plano Local de Resiliência, por sua vez alinhado aos ODSs (Objetivos de Desenvolvimento Sustentável), da Agenda 2030 da ONU.
Assessoria de Imprensa
Foto: fotógrafo PMJ
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