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Professores participam de formação para aplicação do material ‘Maker’

Em continuidade às novidades apresentadas para o ano letivo de 2022 do programa Escola Inovadora, educadores de escolas do Ensino Fundamental de tempo integral participaram nessa quarta-feira (16) da formação do Programa de “Educação Maker”, com a empresa PiCode.

“A formação trabalha com o conceito da cultura maker e é destinada à equipe gestora e professores tutores que ministram as aulas das turmas de tempo integral. Durante o encontro os educadores vivenciaram experiências ‘makers’, desenvolvendo projetos e analisando os resultados. O programa Escola Inovadora promove ações formativas utilizando diversas estratégias, como a de hoje, em que os educadores vivenciaram as propostas de atividades antes de trabalhar com os estudantes”, afirma a diretora do Departamento de Formação da Unidade de Gestão de Educação (UGE), Sílvia Magalhães. 

Lucas Piovani, da PiCode, iniciou a formação com uma pergunta. “Como preparar nossos alunos para as profissões de um futuro que está cada vez mais próximo, e não daqui a 15 anos, sendo que 65% das crianças de hoje vão trabalhar em profissões que ainda não existem?”, perguntou.

“É preciso desenvolver habilidades que vão possibilitar que estejam preparados para o futuro mercado de trabalho. As atividades do material maker estão alinhadas com a Base Nacional Curricular Comum (BNCC) e trabalham em cima do aprendizado contínuo para desenvolver criatividade e inovação”, contou Lucas. 

Estudos mostram que a criatividade vem do desafio, do que vamos buscar. Ao invés de oferecer a solução, é preciso dar o problema para que os estudantes possam desenvolver as resoluções. “O material trabalha com o STEAM, uma sigla em inglês que representa ciência, tecnologia, engenharia, artes e matemática e reúne cinco pilares educacionais para trabalhar todas as disciplinas possíveis e para que os professores possam criar uma nova aula”, afirmou Lucas. 

Ele ainda comentou sobre as atividades propostas pelo material como, por exemplo, uma que pode ser realizada com os estudantes dos quartos anos. “Para esse grupo é preciso trabalhar com escala e proporção e um dos materiais sugeridos é um microscópio. Esse é um jeito prático de trabalhar esses temas em sala de aula, mas de maneira prática, mostrando a escala de elementos”, exemplificou. 

A professora do 4º ano da EMEB Pedro Clarismundo Fornari, no Rio Acima, Fabiene Bortoleto Fajar aprovou e elogiou o novo material e a formação. “Serão novas maneiras de nos aproximarmos das crianças, que no mundo tecnológico de hoje, nos trazem tantas coisas novas. A cultura ‘maker’ chega para trabalhar ao nosso favor, promovendo uma constante troca com as crianças”, afirmou. 

O material ‘maker’ é uma base para a realização de projetos mão-na-massa, vinculado ao currículo. “A cultura ‘maker’ permite que o estudante busque o conhecimento por si, é fazer com que as crianças sejam protagonistas do conhecimento. A Escola Inovadora estimula o questionamento, pesquisa para a solução de problemas e o desenvolvimento de habilidades como criatividade, resolução de problemas, negociação de sentidos, além da parte socioemocional, que serão primordiais para o futuro mercado de trabalho”, comenta a diretora do Departamento do Centro de Línguas e Tecnologia da Informação da UGE, Carolina Gasparotto Bertolo.

A  UGE fez a aquisição de 3.126 kits de material “maker”, que conjuga elementos de eletrônica e fabricação digital como peças cortadas em impressora laser e elementos conjugados a materiais de papelaria e de reciclagem. O investimento no material e formação foi de R$ 173.743,08.

Assessoria de Imprensa
Fotos: Fotógrafos PMJ

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