Escola Inovadora: Telas interativas ajudam no ensino da consciência fonológica
Publicada em 03/07/2022 às 08:00Estudantes em sala, carteiras vazias, mas ouvidos atentos aos sons das sílabas e fonemas. Assim são as aulas de consciência fonológica do 1º ano A, da professora Érica Vanessa Olaia Valli, na EMEB Geraldo Pinto Duarte Paes, que utiliza a tela interativa no processo de alfabetização das crianças, dentro do programa Escola Inovadora.
“Jundiaí investiu R$ 12 milhões em tecnologias educacionais que, aliadas aos processos de alfabetização, facilitam e agilizam o desenvolvimento das habilidades dos nossos estudantes da rede municipal de ensino. É Jundiaí, a cidade das crianças, que prioriza os cidadãos desde a primeira infância”, declara o prefeito Luiz Fernando Machado.
Com o uso da tecnologia educacional, a professora utiliza um material com os sons das primeiras sílabas dos nomes de animais como zebra, hipopótamo, elefante, macaco, entre outros. As atividades fazem parte do programa de alfabetização da escola. “Os professores devem trabalhar, ao menos duas vezes por semana, a questão da consciência fonológica, que é de grande importância no processo de alfabetização. Percebemos que essa ação teve um grande impacto no avanço da alfabetização com os fonemas, pois facilita e agiliza a aprendizagem”, comenta a coordenadora da EMEB, Patrícia de Camargo.
“O objetivo é colocar a consciência fonológica e a tecnologia juntas. As crianças já nascem bem tecnológicas e precisamos usar esse recurso para o benefício delas. Usamos os recursos com a consciência fonológica como parte do processo de alfabetização. É importante porque, além de desenvolver as habilidades, é uma forma prazerosa de aprender e ainda gostam muito e conseguem levar para o dia a dia”, explica a professora Érica.
A presença da tecnologia na sala é um incentivo a mais para os estudantes. Pietro Lima, 6 anos, explica como a tela é utilizada. “Na aula usamos a tela interativa que é uma televisão, com uma lousa, ela fala, dá para interagir e mexer nela. Tinham animais que faziam sons e tínhamos que adivinhar qual era o animal. Foi muito legal”, afirmou o estudante.
Manuela Maria Ferreira de Carvalho, 6 anos, contou o que mais gostou da aula. “Para mim a melhor parte foi ouvir os sons dos animais e apertar a figura de qual deles que era. Aprendi as sílabas do macaco, hipopótamo, elefante e ainda a contar as sílabas das palavras”, contou.
A gestora de Educação, Vastí Ferrari Marques, salienta a importância do trabalho desenvolvido pelos educadores em sala de aula. “O programa Escola Inovadora oferece as tecnologias para serem utilizadas na escola e também constantes capacitações para os educadores, que levam o conhecimento para aprimorar a alfabetização dos nossos meninos e meninas. O uso na questão da consciência fonológica é um exemplo de como podemos expandir a atuação”, alega.
Assessoria de Imprensa
Fotos: Fotógrafos PMJ
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