Cultura abre inscrição para oficina gratuita de “Sling para bebês” na Fábrica das Infâncias Japy
Publicada em 17/08/2022 às 13:13A Unidade de Gestão de Cultura (UGC), em continuidade as suas ações de políticas públicas do Programa Municipal Cidade das Crianças, abre a inscrição para famílias ou cuidadores com bebês recém-nascidos até seis (06) meses e seus bebês para a oficina “Carregar – Um pano e muito acolhimento: Sling para bebês”, com Érica Bigheto totalmente gratuito, com fornecimento de material para dez pessoas, na Fábrica das Infâncias Japy, a partir da próxima terça-feira, dia 23, das 10h às 11h30, sendo que a única exigência é que a criança participe nos quatro encontros que serão realizados.
A proposta, segundo Érica Bigheto, é atender às demandas apresentadas pelas famílias com bebês de colo, principalmente as famílias de baixa renda com o intuito de ensinar a prática do carregar com pano, desde como produzir o próprio sling artesanalmente com materiais acessíveis; como carregar considerando a fisiologia do corpo do bebê e do adulto que carrega; como ajustar o tecido ao redor dos corpos mantendo a ergonomia e como aperfeiçoar a prática para amamentar no sling e carregar em posições diversas, como frente, lado e costas.
A Oficina de Sling para bebês será realizada nas terças-feiras dias 23 e 30 de agosto e 06 e 13 de setembro, das 10h às 11h30. As inscrições serão realizadas via formulário on-line, podendo ser acessado na internet, no link
Um pouco de história
Ao longo de toda a história da humanidade, bebês foram carregados por seus cuidadores para sobreviverem. Carregar bebês foi o que proporcionou às primeiras famílias a possibilidade de se locomoverem em busca de alimento e melhores condições de clima, além de proteger o bebê da ação de predadores. Há registros de acessórios desenvolvidos por povos originários de várias partes do mundo, e que ainda são utilizados em tribos e culturas ancestrais, facilitando o trabalho doméstico e proporcionando mais conforto e acolhimento ao bebê em fase de exterogestação.
Depois da colonização do Brasil, novos hábitos foram ensinados e muitas práticas foram esquecidas. Os carrinhos de bebês passaram a fazer a função de transportar os bebês (como faziam as famílias mais ricas nas cortes europeias), os cercados começaram a ser produzidos pelas grandes indústrias e o incentivo à independência dos bebês passou a ser comum.
Nesse contexto, uma consequência aconteceu: bebês que choram “muito”, bebês irritados, bebês que não dormem fácil e outras classificações que poderiam ser explicadas pela falta de colo e acolhimento físico a essas crianças. Cientistas e teóricos nos últimos anos se debruçaram em pesquisas para entender o comportamento dos bebês e o seu desenvolvimento de acordo com as necessidades apresentadas e o que concluíram é que o colo nos primeiros meses de vida é necessário para o desenvolvimento saudável das funções neurológicas, psíquicas e até motoras dos bebês.
Em contrapartida, esses acessórios que mantêm os bebês afastados do pai ou da mãe contribuem muito para que esse adulto consiga realizar tarefas, desde as mais simples até as mais complexas, pelo simples fato de não estar com os braços ocupados. Nesse sentido, a maioria das famílias não vê maneiras de atender às solicitações de colo ao mesmo tempo que se encarrega das demandas da rotina, então sempre precisam escolher entre um ou outro: ou proporciona colo ou realiza outra atividade.
Érica Bigheto
Tem 35 anos, mãe de dois garotos, João (12 anos) e Benjamim (4 anos), trabalhou durante 13 anos com Design de Interiores e após o nascimento do segundo filho decidiu deixar de exercer seu talento com a arte da decoração para desta vez tornar lares harmônicos de outra maneira, estudando mais a fundo sobre a educação e criação de filhos.
Formada na Escola Brasileira de Babywearing (Bebê no Pano) e há 4 anos vem praticando o carregar no pano além de ensinar famílias no mundo todo a carregar seus bebês em carregadores respeitosos, mantendo o vínculo e o acolhimento do colo, mas ainda podendo ter os braços livres para exercer outras atividades.
Assessoria de Imprensa
Fotos: Divulgação
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