“Live: Espaço Cultura” apresenta mais cinco propostas contempladas pela Lei Aldir Blanc nesta quarta-feira (31)
Publicada em 30/08/2022 às 13:05Literatura, Artes Visuais, Cultura Material e Imaterial, Arte Urbana e Música são destaque na “Live: Espaço Cultura” desta quarta-feira (31), uma iniciativa da Unidade de Gestão de Cultura (UGC) realizada semanalmente com transmissão nos canais da UGC, no Facebook e YouTube, das 16h às 17h.
Na oportunidade, será apresentado para artistas e outros trabalhadores de Cultura, bem como para o público em geral, cinco projetos artísticos contemplados em 2021 pelos editais municipais da Lei de Emergência Cultural Aldir Blanc, dos cerca de 210 selecionados.
Na live Espaço Cultura desta semana estarão em destaque os projetos dos seguintes proponentes:
Rita de Cássia Pedro, “Vozes d’água” – Literatura – A Performance Poética/ história inédita, levanta a hipótese de um encontro entre povos encantados nos fundos dos rios, através dos rios voadores, que nascem na Amazônia e encharcam a cabeceira do rio Jundiaí no interior de São Paulo. Neste encontro esses povos dialogam com os acontecimentos que levarão as suas migrações forçadas com o avanço da desertificação da floresta e morte dos rios. Memórias do rio Jundiaí e da Amazônia se entrelaçam na fusão de águas que voam – provando que uma água (povo) passa duas vezes ou mais no mesmo lugar.
Leandra Carvalho do Espírito Santo, “3 Gestos – Processos de Criação em Arte e Tecnologia” – Artes Visuais – 3 GESTOS – processos de criação em arte e tecnologia” é um vídeo inédito que apresenta o “making of” de 3 obras artísticas eletromecânicas realizadas pela artista Leandra Espírito Santo, em 2021, chamadas “distanciamento”, “360” e “I love U”. Para o desenvolvimento das obras em questão são utilizadas linguagens híbridas que fazem convergir conhecimentos tradicionais da escultura a outros mais atuais de mecatrônica. O vídeo vai apresentar todo o processo de desenvolvimento dessas obras.
Mauro Gonçalves Junior, “Aprendendo Capoeira – Patrimônio Histórico Cultural” – Cultura Material e Imaterial – A capoeira é uma expressão cultural brasileira que mistura arte marcial, esporte, luta, dança, cultura popular, música e brincadeira. Desenvolvida no Brasil por descendentes de escravos africanos, caracteriza-se por movimentos ágeis e complexos, onde são utilizados os pés, as mãos e elementos ginástico-acrobáticos. Uma característica que distingue a capoeira da maioria das outras artes marciais é a sua musicalidade. Praticantes desta arte marcial brasileira aprendem não apenas a lutar e a jogar, mas também a tocar os instrumentos típicos e a cantar. A proposta aborda a capoeira a partir da prática e de ritmo da Academia do Professor Java, representante do grupo Capoeira Brasil em Jundiaí.
Cláudia Guedes de Oliveira Paiva, “Pixinguinha e a segunda voz das melodias no Choro” – Música – A apresentação vem para mostrar a importância e a beleza das melodias da segunda voz nos arranjos dos choros. Processo esse, fundamental para a consolidação do estilo, um dos mais importantes na construção da identidade musical brasileira. Pixinguinha é um dos grandes artistas de referência no repertório e é dele a maioria dos arranjos apresentados. Foi ele que já sendo considerado por muitos o maior flautista da época, migrou para o saxofone e fez dos contrapontos (uma espécie de segunda voz) melodias tão inesquecíveis quanto às principais e teve grande reconhecimento por conta disso. Além de ser um dos maiores gênios da nossa música, o compositor de Carinhoso e Rosa é o maior representante do choro e uma figura fundamental na consolidação de um dos, se não o mais conhecido gênero da música brasileira, o samba.
Gislaine Cristina da Silva, “RenovArte” – Arte Urbana – realizar uma intervenção na paisagem de um espaço público, dentro de uma comunidade periférica da cidade através da arte urbana. O projeto busca atingir o público que frequenta esses espaços, seja ela uma quadra abandonada, uma viela de passagem dos moradores, uma praça abandonada, um canto com entulhos, entre outros, desde que seja um espaço que não esteja preparado para receber a comunidade. Um espaço revitalizado dentro de um contexto periférico tem um papel fundamental no estímulo à convivência saudável entre as pessoas. Pensando na importância desse espaço, é que nasce o desejo de vê-los verdadeiramente abertos à população e às comunidades que os cercam, criando uma espécie de identidade daquele local.
Assessoria de Imprensa
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