Retrospectiva 2022: Cultura investe na preservação do patrimônio
Publicada em 29/12/2022 às 09:17A tão aguardada obra do Centro das Artes, em 2022, avançou e já tem previsão de entrega para março de 2023. Além desta, a Cultura deu atenção à preservação de outros equipamentos históricos de Jundiaí, como o Complexo Fepasa – agora, Espaço Expressa – e o Museu Ferroviário.
“O sucesso da preservação de um patrimônio se dá, além da manutenção frequente e criteriosa, por meio da sua ocupação pelas pessoas e pela escolha acertada de seu plano de uso por elas. Se não for devidamente ocupado, até mesmo o espaço recentemente revitalizado pode voltar, em pouco tempo, à degradação. Por isso, a exemplo das intervenções já feitas nos anos anteriores na Pinacoteca, no Teatro Polytheama e no prédio do Solar do Barão, em 2022 o Centro das Artes e o Espaço Expressa receberam, respectivamente, o avanço de suas obras e a concretização de sua vocação, com foco na Cultura e no fazer criativo, sempre pautados pela preservação e conservação”, comentou o gestor de Cultura, Marcelo Peroni.
Após a finalização das obras, o Centro das Artes apresentará aos visitantes um espaço moderno, com a sua tradição preservada. Uma ampla área de convivência vai oferecer espaço para apresentações e projeções artísticas, central de bilheteria de todos os equipamentos da Unidade de Gestão de Cultura, cafeteria e empório para comercialização de produtos locais, como livros de autores jundiaienses e artesanato do Jundiaí feito à Mão. Ainda no espaço, haverá um ambiente de co-working do Jundiaí Empreendedora.
O térreo do Centro das Artes também terá uma nova sala de espetáculos, com até 100 lugares móveis, para disposição conforme a necessidade, e no andar superior, uma Galeria de Exposições, com iluminação cênica adequada. O acesso ao piso superior poderá ser feito pela escada principal ou elevador.
A Sala Glória Rocha terá todos os atributos para ser um dos espaços teatrais mais modernos do Brasil, com ampliação de seu pé direito, maior área de palco e um corredor de rotunda, além de uma cabine de audiodescrição, ao lado da sala de som e luz. Como próximas intervenções, vai sua nova roupagem cênica, cortinas e poltronas. Fora isso, o tratamento acústico do teatro começa desde o acesso, como barreiras, porta e cortinas, e segue em todo o espaço, tanto nas paredes quanto no teto.
De acordo com a Cultura, 77% dos serviços estão executados.
Expressa e Museu
Com o mesmo foco de preservar equipamentos culturais históricos, uma série de intervenções de manutenção e grande investimentos foram feitos no Espaço Expressa (antigo Complexo Fepasa). O local ganhou um novo conceito de ocupação, com atrações gratuitas propostas pela Prefeitura, e norteado com base em 5 eixos, definidos pela letra C: Cidade e Cidadania, Comida, Convivência, Criança e, obviamente, Cultura.
“A partir da transferência da Cultura para o Expressa já foram realizadas inúmeras intervenções para a sua preservação e para melhorar a experiência de uso para seus frequentadores”, comenta o gestor Marcelo. “Todas novidades implantadas no espaço têm como base o Plano Diretor de ocupação e uso do local, aprovado pela Prefeitura em 2020 junto aos órgãos de preservação do patrimônio histórico e cultural”, acrescenta.
Além dos serviços de manutenção que vão desde a pintura das calçadas internas, limpeza de canaletas e pintura de grelhas de escoamento de águas pluviais, aplicação de cal nos barrados dos prédios, mais recentemente, foram investidos R$ 2,8 milhões na reforma do telhado do galpão de estacionamento para revitalização da cobertura e substituição das telhas de fibrocimento por material de zinco no galpão 16, espaço com 7,5 mil metros quadrados de extensão.
A reabertura do Museu Ferroviário, localizado no Espaço Expressa, também confirmou o olhar atento da Cultura ao patrimônio da cidade. O local passou por revitalização completa – com manutenção do piso, pintura, instalação de iluminação cênica, além da reorganização e higienização do acervo.
Ferrovias… muito além dos trilhos, a exposição inédita montada para a reabertura do espaço, valoriza a importância da memória e dos trabalhadores da ferrovia para a cidade, propostas alinhadas ao conceito do Expressa, que trata da vocação enquanto lugar de expressão cultural e humana, evocando também seu passado ferroviário.
Assessoria de Imprensa
Fotos: Fotógrafos PMJ
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