Jundiaí participa de investigação em Itatiba de casos de leishmaniose visceral canina
Publicada em 30/06/2023 às 15:23A equipe da Vigilância em Saúde Ambiental (VISAM), órgão da Unidade de Gestão de Promoção da Saúde (UGPS), participou de uma ação nesta quinta-feira (28), em Itatiba, para a coleta de sangue de cães para a investigação de casos de leishmaniose visceral canina na cidade. Jundiaí é referência por seu trabalho de prevenção, mantendo, até o momento, a estatística zerada para casos notificados autóctones da doença.
Cerca de 40 profissionais dos Municípios da região participaram da ação, atingindo 230 cães previamente mapeados num censo animal realizado pelo Centro de Controle de Zoonoses e Endemias (CCZE) de Itatiba. Os animais são de três bairros que concentram sítios e chácaras. O Instituto Adolfo Lutz, que realiza os testes, também participou enviando dois técnicos.
“Essa força tarefa partiu de um grupo de estudos sobre leishmaniose visceral canina, criado em 2010, e que tem como objetivo atuar de forma integrada, padronizando ações para controle e prevenção da zoonose. Na região, já foi identificada a presença do flebotomíneo, o mosquito-palha, vetor da doença, sendo esse inquérito necessário para apontar a situação da doença nos cães”, esclarece o médico veterinário da VISAM, Felipe Pedrosa.
O grupo, além de técnicos dos setores de zoonoses, da vigilância epidemiológica e ambiental das cidades da Região Metropolitana de Jundiaí (RMJ) – formada por Cabreúva, Campo Limpo Paulista, Itupeva, Louveira, Jarinu e Várzea Paulista -, reúne profissionais de Cajamar, Itatiba e Vinhedo. Os estudos também contam com o apoio do Instituto Adolfo Lutz.
Doença
A Leishmaniose Visceral Canina é uma doença infecciosa causada por protozoários da espécie Leishmania infantum e transmitida pela picada de insetos da subfamília dos flebotomíneos. As características da doença nos cães são: perda de peso, lesões cutâneas nas orelhas, costas e focinho, apatia, emagrecimento, aumento do fígado e do baço, entre outros sinais clínicos. Os cães podem se transformar em importantes reservatórios urbanos, facilitando a contaminação dos insetos e, por conseguinte, das pessoas.
A orientação é, em casos de cães suspeitos da doença, procurar o médico veterinário para investigação e realização dos exames confirmatórios.
Assessoria de Imprensa
Foto: Divulgação
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