VISAM promove ações na Semana Estadual de Prevenção da Leishmaniose Visceral
Publicada em 19/08/2023 às 11:08A Vigilância em Saúde Ambiental (VISAM), órgão da Unidade de Gestão de Promoção da Saúde (UGPS), para marcar a Semana Estadual de Prevenção da Leishmaniose Visceral – celebrada entre os dias 7 e 11 deste mês – iniciou o mapeamento das principais espécies de flebotomíneos no território de Jundiaí, conhecidos como mosquito-palha, vetores da leishmaniose visceral humana e canina. O Município permanece, até o momento, com a estatística zerada para casos notificados autóctones da doença, sendo referência por seu trabalho de prevenção.
“Atuamos o ano todo, com uma força tarefa formada por técnicos da região, em ações integradas para controle e prevenção da zoonose. Neste ano, dentro dessa importante mobilização que ocorre no Estado sobre os perigos e riscos da transmissão da doença, distribuímos cartazes e fizemos um trabalho de orientação, casa a casa, no bairro Currupira, além de iniciarmos o mapeamento do nosso território, realizado periodicamente”, explica o coordenador da VISAM, Luis Gustavo Grijota Nascimento.
A equipe do órgão, nos últimos dias, também participou de rodas de conversas para atualização sobre ações de pesquisas e visitou clínicas veterinárias, reforçando os protocolos de atendimento aos cães com possíveis sintomas.
Doença
A Leishmaniose Visceral é uma doença infecciosa causada por protozoários da espécie Leishmania infantum e transmitida pela picada de insetos da subfamília dos flebotomíneos. Os humanos são acometidos por duas formas: a leishmaniose cutânea, que pode progredir para as mucosas do nariz boca e garganta, e a leishmaniose visceral, que acomete os órgãos internos, podendo levar ao óbito. Segundo dados da Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo, neste ano, até o dia 17 de julho, a doença causou três mortes. No ano passado, no total, foram confirmados 88 casos e nove óbitos.
Nos cães, as características são: perda de peso, lesões cutâneas nas orelhas, costas e focinho, apatia, emagrecimento, aumento do fígado e do baço, entre outros sinais clínicos. Eles podem se transformar em importantes reservatórios urbanos, facilitando a contaminação dos insetos e, por conseguinte, das pessoas.
Assessoria de Imprensa
Foto: Fotógrafos PMJ
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