Saneamento em Jundiaí é destaque com promoção da Saúde
Publicada em 05/09/2023 às 16:42No cenário nacional, cerca de 42% das crianças brasileiras de 0 a 5 anos de idade não têm acesso a saneamento em seus domicílios, de acordo com levantamento feito pelo Observatório do Marco Legal da Primeira Infância. Situação completamente diferente de Jundiaí, em que 100% da cidade é atendida com água tratada e coleta de esgoto.
Tal situação, no cenário nacional, faz com que muitas dessas crianças sofram problemas de saúde, com quadros de diarreia, cólera e hepatite, entre outras enfermidades, revela pesquisa do Instituto Trata Brasil, a partir de dados do DataSUS. Segundo o estudo, o país registrou, em 2019, mais de 273 mil internações por doenças de veiculação hídrica. A incidência foi de 13,01 casos por 10 mil habitantes, impactando em R$ 108 milhões em gastos para o sistema público de saúde.
“O avanço dos sistemas de abastecimento de água e de esgotamento sanitário são essenciais para o desenvolvimento das crianças”, diz o engenheiro Ricardo Lazzari Mendes, presidente da Apecs (Associação Paulista de Empresas de Consultoria e Serviços em Saneamento e Meio Ambiente).
CIDADE DAS CRIANÇAS
Reconhecida por suas políticas públicas dirigidas especialmente para a primeira infância, na cidade de Jundiaí (SP) o cenário é bem diferente do que os números acima mostram. De acordo com dados da Associação Brasileira de Engenharia Sanitária (ABES), a cada 100 mil habitantes, municípios como Jundiaí registram, em média, apenas 25 ocorrências.
Como comparação, cidades do mesmo porte e que contam com más condições de saneamento chegam a ter 105 internações, em média, por estas doenças, considerando a mesma proporção.
“Atingimos este patamar graças a um planejamento de décadas. Isso faz com que a cidade seja considerada uma referência nacional e um exemplo de sucesso para outras localidades”, afirma o prefeito de Jundiaí, Luiz Fernando Machado.
“O avanço dos sistemas de abastecimento de água e de esgotamento sanitário são essenciais para o desenvolvimento das crianças”, diz o engenheiro Ricardo Lazzari Mendes, presidente da Apecs (Associação Paulista de Empresas de Consultoria e Serviços em Saneamento e Meio Ambiente).
Assessoria de Imprensa
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