Dia dos Povos Indígenas é tema de atividades pedagógicas e culturais com estudantes
Publicada em 19/04/2024 às 18:33O Dia dos Povos Indígenas, comemorado nacionalmente nesta sexta-feira (19), foi tema de diversas atividades pedagógicas nas escolas da rede municipal de ensino. Na Emeb Professora Glória da Silva Rocha Genovese, na vila Cristo, os estudantes participaram de brincadeiras e apresentações culturais inspiradas em tradições indígenas e puderam conferir uma exposição com os trabalhos temáticos desenvolvidos pelas turmas ao longo das últimas semanas.
O professor Vitor Luciano, da disciplina de Arte, resume a proposta. “Temos desenvolvido na escola uma série de projetos com foco em Educação étnico-racial e, desde março, tratado mais especificamente sobre o Dia dos Povos Indígenas. Com as turmas dos primeiros aos terceiros anos, foram desenvolvidas atividades baseadas em cerâmica indígena. Com os quartos anos, trabalhamos com as tramas da cestaria e nos quintos anos os alunos fizeram bonecas Ritxoko, da etnia Karajá. Falamos da diversidade entre as etnias, culturas e aldeias, e o resultado foi tão expressivo que decidimos montar uma exposição, cuja curadoria contou com a participação de todos os professores da escola.”
A turma do 3º ano B, da professora Andréia Lima, conferiu a exposição no período da tarde e participou de atividades culturais como as desenvolvidas nas últimas semanas. Primeiro, a turma ouviu a contação de história do guerreiro que se adormentou sobre uma pedra que encobria seus ancestrais. Após ter pedido ajuda de um curumim, o guerreiro tem a ideia de recorrer à ajuda do mutum, das araras amarela e vermelha, além do papagaio e periquito, pássaros de bico duro representados pelas crianças durante a contação com capas coloridas.
A Lorena Zanelatto, de oito anos, foi uma das que ajudaram na apresentação. “Gostei bastante de ter trabalhado este tema, principalmente a parte das músicas, das brincadeiras e de como esses povos desenvolvem suas atividades a partir dos elementos da natureza.”
Pedro Franco, da mesma idade, compartilhou uma das coisas que aprendeu nas últimas semanas. “Os indígenas já estavam aqui no Brasil quando os portugueses chegaram e, por isso, eles são chamados povos originários.”
Em seguida, o grupo cantou a música “Po Hamék”, do povo Krenak, e aprendeu um pouco sobre a história de Ailton Krenak, o primeiro indígena a se tornar integrante da Academia Brasileira de Letras (ABL). As crianças também cantaram e aprenderam sobre a letra de “Maraka’anandê”, da indígena Djuena Tikuna e que já foi tema de telenovela.
“Muitas das atividades como estas desenvolvidas são resultados da formação sobre “Arte na Cultura Indígena” promovida no ano passado e que contou com a mediação das pesquisadoras Magda Pucci e Berenice de Almeida, e a participação da própria Djuena, referência internacional em Música Indígena. Trata-se de mais uma ação do programa Escola Inovadora com foco na formação dos educadores e que se reflete na qualidade da educação dos nossos meninos e meninas por meio de aprendizagens que dialogam com o respeito às diversidades culturais e sociais”, comentou a gestora de Educação, Vastí Ferrari Marques.
Assessoria de Imprensa
Fotos: Fotógrafos PMJ
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