Estudantes participam de atividade formativa no Meliponário do Parque do Corrupira
Publicada em 20/05/2025 às 18:02Comemorado nesta terça-feira (20), o Dia Mundial da Abelha contou com uma atividade especial e formativa para os estudantes dos quartos e quintos anos da Emeb Professora Maria Angélica Lorençon. Para marcar a data, as turmas se deslocaram até o Parque do Trabalhador (Corrupira), onde a sala de aula foi o Meliponário, uma das entregas da Prefeitura na primeira fase da revitalização do espaço, inaugurada no início do mês.
A atividade teve a participação especial de Lorenna Masi Windlin, ex-aluna da unidade escolar, que em 2021 percebeu que alguns colegas estavam danificando, durante uma brincadeira, uma colmeia de abelhas Jataí. Com o conhecimento que trazia de casa – já que sua mãe, Thaís Masi, é meliponicultora -Lorenna mobilizou a escola e o bairro em defesa das abelhas. A iniciativa foi tão marcante que a temática virou projeto pedagógico da escola, sendo trabalhada por diversas turmas ao longo dos últimos anos.

Percorrendo as caixas didáticas das seis espécies nativas presentes no meliponário – Jataí, Mirim preguiça, Marmelada, Iraí, Mirim Droryana e Mandaçaia -, mãe e filha compartilharam informações diversas sobre o tema, como os ciclos de vida, seus hábitos e hábitats, o mecanismo de procriação, as diferenças fundamentais entre mel, geleia real, própolis, além dos papeis desenvolvidos pelas operárias, princesa e rainha dentro da colmeia, e dos zangões fora dela.
A Yasmin Borges, de dez anos, é estudante da turma do 4º ano B, e ao perguntar como as abelhas fazem para armazenar o pólen e levá-lo até a colmeia, teve também uma lição sobre os diferentes formatos de flores e como, em algumas delas, a abelha precisa provocar a saída do pólen friccionando seu corpo contra o vegetal.
Da mesma turma, a estudante Lorena Ribeiro, de nove anos, quis aprender mais sobre o mecanismo de ferroada das abelhas. Com as explicações de Thaís, Lorena aprendeu que ao ferroar, as abelhas europeias e africanas morrem, já que com o ferrão perdem também parte de seu abdômen, mas que entre as espécies nativas brasileiras presentes no parque não havia indivíduos com ferrão e que essas, como mecanismo de defesa, apenas se escondem quando se sentem em perigo.

A supervisora do Núcleo de Sustentabilidade da Unidade de Gestão de Educação (UGE), Marina Formis, explicou o objetivo da proposta. “O trabalho com abelhas já é uma realidade na rede municipal e que, por meio do eixo da Ambiental do programa Escola da Gente, buscaremos ampliar e conectar as ambiências escolares com a comunidade. Atualmente, quase todas as escolas da rede já possuem as caixas de abelhas sem ferrão, em sua maioria, de Jataí, e no Vale Verde também há um ponto de estudo sobre o tema. Agora, aqui no Parque a comunidade ganhou mais um espaço para estudos e essa iniciativa é algo que desejamos ampliar.”
Também participou da atividade o vereador Faouaz Taha, autor da lei municipal nº. 10089/2023 pela preservação das abelhas e fomento aos meliponários.

Assessoria de Imprensa
Fotos: Fotógrafos PMJ
-
19/05/2025
Inscrições para os cursos gratuitos do Centro de Línguas chegam à sua última semana
-
19/05/2025
Prefeitura de Jundiaí realiza visita técnica a CEUs de São Paulo em busca de soluções integradas
-
19/05/2025
CMEJA de Jundiaí está com matrículas abertas para o Ensino Fundamental e Ensino Médio
-
19/05/2025
Prefeito Gustavo Martinelli acompanha obra da nova quadra na EMEB Peixinho e reforça compromisso com a educação
Baixe as fotos desta notícia na resolução original