Base Ecológica da Serra do Japi amplia colaborações com instituições de pesquisa internacionais em 2025
Publicada em 17/10/2025 às 14:00Ao longo de 2025, a Base Ecológica da Serra do Japi recebeu pesquisadores de diferentes partes do mundo, fortalecendo o intercâmbio científico e reafirmando a importância da reserva como referência para estudos sobre biodiversidade, ecologia e conservação. As visitas reuniram especialistas da Argentina, França e Espanha, em parceria com universidades e centros de pesquisa brasileiros.

Em março, a Serra do Japi recebeu a pesquisadora Luciana Ines Oklander, da Universidade Conicet (Argentina), que realizou atividades de campo voltadas ao estudo da fauna local e às relações ecológicas entre espécies da mata atlântica interiorana.
No mês seguinte, entre 9 e 11 de abril, o destaque foi a visita do grupo de pesquisa do Laboratório de Biologia e Sistemática de Borboletas, vinculado à Unicamp. O grupo desenvolve um amplo levantamento de espécies de borboletas da Serra, que já ultrapassa 700 espécies registradas, incluindo mais de 100 espécies frugívoras.
A equipe foi composta pelo professor André Victor Lucci Freitas, responsável pelo projeto; o biólogo André Taciolli, técnico de laboratório da Unicamp; a doutoranda Letícia Sena; a estudante de iniciação científica Iara Lins; e o pesquisador francês Titouan Marc Auguste Bouyer, do Museu de História Natural de Paris, que participou da expedição como colaborador internacional.
Em agosto, a Base voltou a receber visitantes estrangeiros, desta vez o professor Juan Arroyo, da Universidade de Sevilha (Espanha), naturalista e especialista em biodiversidade e filogeografia. A visita foi acompanhada pela professora Patrícia Morellato, coordenadora do CBioClima – Center for Research on Biodiversity Dynamics and Climate Change Phenology Lab, do IBRC/UNESP, e pelo professor Célio Haddad, também da UNESP, especialista em anfíbios.
O grupo contou ainda com a participação do biólogo Ian Meirelles, que desenvolveu seu mestrado na Serra do Japi sobre o impacto das atividades antrópicas nas comunidades de abelhas nativas (meliponini), e da bióloga Yolanda Portella.

Para o superintendente da Fundação Serra do Japi, Flávio Gramolelli Jr., a presença de pesquisadores de diferentes países demonstra o reconhecimento da importância científica e ambiental da reserva. “A Serra do Japi é um laboratório natural de valor inestimável. Receber pesquisadores de instituições internacionais consolida o trabalho que temos feito em parceria com universidades e reforça o compromisso de Jundiaí com a ciência, a sustentabilidade e a preservação ambiental”, destaca Gramolelli.
Essas visitas refletem o papel crescente da Base Ecológica da Serra do Japi como espaço de integração científica e intercâmbio internacional, contribuindo para a ampliação do conhecimento sobre a biodiversidade e para a formação de redes de pesquisa voltadas à conservação de ecossistemas tropicais.
Assessoria de Imprensa
Fotos: Fundação Serra do Japi
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