Projeto de esportes adaptados da EMEB Adelino Brandão promove inclusão e empatia entre alunos
Publicada em 03/11/2025 às 14:00Seguindo as diretrizes do programa “Escola da Gente”, que visa promover uma educação que pense no todo, um projeto desenvolvido pela professora de Educação Física Pamela Daiane de Oliveira Moreira, na EMEB Adelino Brandão, tem transformado a maneira como as crianças compreendem o esporte e a inclusão.
A iniciativa, fruto da experiência de dez anos da educadora na Rede Municipal de Ensino de Jundiaí, usa os esportes adaptados e paralímpicos como ferramenta para promover o respeito às diferenças, o protagonismo e a empatia entre os alunos.

“Percebi que, embora falemos muito sobre inclusão, os estudantes ainda sabiam pouco sobre os esportes adaptados e os atletas paralímpicos. Então resolvi criar um projeto mais estruturado, com vivências práticas que mostrassem que todos têm potencial e podem participar”, explica Pamela.
Inclusão em movimento
O projeto envolveu todas as turmas do 1º ao 3º ano, e foi desenvolvido em quatro etapas: mapeamento dos conhecimentos prévios dos alunos; estudo teórico e conscientização sobre acessibilidade; confecção de materiais adaptados; e as vivências práticas de 12 modalidades, como vôlei sentado, goalball, basquete adaptado, corrida para cegos com guia, futebol de 5, parabadminton e bocha.
As aulas incluíram ainda dinâmicas sensoriais, em que os estudantes realizavam atividades com os olhos vendados ou utilizando apenas o tato e a audição, para compreender as dificuldades enfrentadas por pessoas com deficiência visual, auditiva ou motora.
“O grande diferencial foi ver como eles se colocaram no lugar do outro. A empatia cresceu muito. As crianças começaram a ajudar mais os colegas e a enxergar as potencialidades de todos”, conta a professora.

Protagonismo e pertencimento
O ponto alto do projeto foi o Festival Inclusivo, realizado em parceria com as Olimpíadas Especiais do Brasil e o programa Escolas Unificadas. Em um dia inteiro de atividades, todos os alunos, com e sem deficiência, participaram das modalidades paralímpicas, vivenciando as adaptações e celebrando juntos cada conquista.
“Os alunos com deficiência se sentiram protagonistas. Foi emocionante ver o quanto se reconheceram capazes, e o quanto os demais colegas passaram a admirá-los”, destaca Pamela.
A devolutiva das crianças mostrou o impacto transformador da proposta. “Eles demonstraram mais empatia e respeito, além de um interesse genuíno em acompanhar os esportes paralímpicos”, relata a professora. “Alguns até disseram que vão assistir às próximas Paralimpíadas na TV.”
Vozes dos alunos
O projeto também deu espaço para que as crianças compartilhassem suas percepções.
Para Gabriel Rodrigo da Silva, que é uma criança atípica, o futebol foi o destaque. “A gente joga vendado, só ouvindo o som da bola. É muito legal!”, contou.
Já Ana Júlia Ferreira Fonseca, de 7 anos, preferiu o basquete sentado: “É diferente, mas muito legal. A gente aprende como o amigo se sente.”
E Leonardo Balone, também de 7 anos, disse que “é divertido praticar esportes diferentes e poder brincar com os colegas que não conseguem fazer tudo igual”.

Assessoria de Imprensa
Fotos: Fotógrafo PMJ
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