Com ações de bloqueio, Zoonoses reduz transmissão de dengue em Jundiaí
Publicada em 20/02/2019 às 18:54Com 23 casos autóctones de dengue, além de sete importados neste ano, Jundiaí mantém trabalho intenso de combate aos mosquitos Aedes aegypti, transmissores das arboviroses. As ações de bloqueio já realizadas resultaram na contenção da transmissão em áreas, como o Jardim São Camilo, bairro com maior índice de pessoas positivas para a doença. A atuação intensiva também é desenvolvida a área do Jardim Novo Horizonte, com o objetivo de encerrar a transmissão da dengue, juntamente com a conscientização da população em eliminar os criadouros das residências.
A efetividade do trabalho desenvolvido pelas equipes da Unidade de Vigilância de Zoonoses (UVZ) e das agentes comunitárias de saúde é comprovada, de acordo com o gerente da UVZ, Carlos Ozahata, com o número reduzido de casos novos. “A área do São Camilo, pela característica do bairro e da própria população, registraria um número muito maior de casos, se não houvesse a ação de bloqueio desenvolvida no local. O ciclo do mosquito é muito rápido, por isso, a ação também segue a mesma linha”, explica o gerente, lembrando que o primeiro registro de caso autóctone foi em dezembro de 2018, tendo as ações desencadeadas em sequência, inclusive com a necessidade de duas seções de nebulização pelas vielas do bairro, no mês de janeiro, por conta do risco identificado à população. Neste período, a região do São Camilo registra 19 casos.
O mesmo modelo de atuação é aplicado a toda notificação de casos suspeitos para a dengue. Até o dia 15 de fevereiro foram registradas 124 notificações. “A partir da notificação da suspeita feitas pelos equipamentos de saúde públicos ou privados, as equipes realizam a investigação epidemiológica, com busca ativa de sintomáticos e orientação sobre a eliminação dos possíveis criadouros dos mosquitos na residência. A quantidade de sintomáticos, juntamente com a identificação de mosquitos adultos determinam as demais ações a ser tomadas, que podem ser, inclusive, a aplicação de venenos e nebulização”, detalha o gerente. No caso do Jardim Novo Horizonte, as características ambientais específicas – plano e com muitos criadouros – determinam a ação intensiva da UVZ. Na manhã desta quarta-feira (20), os agentes da UVZ realizaram trabalho de rotina nos Pontos Estratégicos da região, além da busca ativa de novos possíveis casos.
Segundo a biomédica da UVZ, Ana Lúcia de Castro Silva, a quantidade de criadouros encontrada é um problema que exige a parceria da população para ser resolvido. “Durante o trabalho de investigação foi identificada uma quantidade expressiva de criadouros, internos às residências e também integrantes da construção, como é o caso das lajes não terminadas, que acumulam água e se transformam em criadouros ideais e ainda, de grande quantidade. É fundamental que a população se mobilize para lutar contra o avanço da doença”, explica.
A UVZ também acionou a Rede Socioassistencial do Novo Horizonte, composta por representantes da sociedade civil, terceiro setor e equipamentos públicos, para que o trabalho de conscientização integre a pauta de encontros das instituições.
Assessoria de Imprensa
Fotos: Fotógrafos PMJ
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