Museu Histórico e Cultural traz percurso por documentos em sua nova exposição
Publicada em 23/06/2019 às 11:52A nova mostra temporária do Museu Histórico e Cultural – Solar do Barão traz um repertório variado de tipos de documentos memoriais da cidade, convidando os visitantes a conhecer e interpretar a realidade de Jundiaí e do País através dos séculos. Concebida pelo Museu e pelo Centro de Memória da Unidade de Gestão de Cultura (UGC), a exposição segue gratuita até o mês de agosto, quando será realizado o Mês do Patrimônio Histórico e Cultural no Município.
O diretor do Departamento de Museus da UGC, Paulo Vicentini, explica como a população pode fazer expandir o acervo da mostra. “A exposição lança luz sobre um silencioso, mas importante, trabalho que vem sendo realizado pelo Centro das Artes na organização, seleção e catalogação do acervo. Esta é a base de um projeto que vai até 2030 para o arquivo histórico municipal. Queremos que o acervo desperte a curiosidade e questionamentos dos visitantes que, se interessados, podem até contribuir doando documentos pessoais, num processo permanente de construção”.
Entre os itens do acervo, que vêm desde 1657 até os dias de hoje, encontram-se livros com nomes de rua da cidade, documentos com as contas de águas dos moradores da década de 1920, cartazes de cinema, livros sobre a história da escravatura indígena e africana, desenhos e mapas desenhados por Geraldo Tomanik, além de reproduções de plantas da cidade do fim século 19 e jornais e revistas da cidade.
Já num ambiente reservado à memória privada, o acervo traz fotos de espaços da cidade, cartões postais, certificados de reservista do antigo Ministério da Guerra, carteiras de habilitação, títulos de eleitores, atas do Legislativo Municipal e Federal, além de almanaques nacionais de inspiração europeia, além de partituras particulares de músicos como Haydeé Dumangin Mojola, Luiz Biela de Souza, Frederico Nano e Deolinda Copelli.
A Avelina Calheiros, moradora do Jardim Samambaia, aproveitou para ciceronear os vizinhos capixabas Ângela Menelli e seu neto Renzo Lira, de seis anos, que há um ano moram em Jundiaí. Apesar de botafoguense, o cartão postal da vitória do Paulista na Copa do Brasil em 2005 foi o que mais chamou a atenção do pequeno. “Apesar de curiosos há um tempo, esta é a primeira vez que visitamos o museu. O Renzo nunca tinha visto um cartão postal. São costumes que se perdem, mas o Museu cumpre seu papel em resgatá-los”.
Além da mostra temporária, o visitante pode conferir o acervo permanente e os jardins do Solar. O Museu fica na rua Barão de Jundiaí, 762, Centro, e funciona de terça a sexta-feira, das 10h às 17h, e aos sábados, domingos e feriados, das 9h às 16h. Mais informações podem ser obtidas pelos telefones (11) 4521-6259 e 4586-8414.
Assessoria de Imprensa
Fotos: Fotógrafos PMJ
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