Crianças e famílias abraçam a campanha ‘Cria na Paz’ e participam de Dia D nas escolas

Publicada em 26/04/2024 às 18:12

Esta sexta-feira (26), foi o Dia D da campanha Cria na Paz para os cerca de 12,4 mil alunos da rede municipal matriculados na Educação Infantil. Desenvolvido em todas as turmas das crianças entre zero e cinco anos de idade nas 58 escolas municipais desse ciclo, a campanha integra a iniciativa Pé de Infância da Urban95, rede da qual Jundiaí faz parte, e que traz uma série de ferramentas em prol da educação não violenta e da comunicação assertiva entre os cuidadores com a criança com foco na redução da violência.

“O Dia D é o ápice de um trabalho desenvolvido ao longo do ano todo, por meio de rodas de conversa e atividades junto às crianças e pelo compartilhamento de materiais informativos, vídeos e palestras com os familiares. A Cultura da Paz é uma condição fundamental para as aprendizagens dos nossos meninos e meninas, e está presente no programa Escola Inovadora e no Currículo Jundiaiense. A escola é um lugar de segurança, onde as crianças têm condições de estabelecer vínculos afetivos e desenvolver habilidades de convivência, formatadas a partir de atividades e projetos importantes como este, que envolvem as relações entre elas, as famílias e a sociedade”, comentou a gestora de Educação, Vastí Ferrari Marques.

Na Emeb do Fazenda Grande, quem puxou a faixa e as crianças da passeata foi a turma do G4 – D, da professora Sandra

Na Emeb Professora Benedita Alzira de Moraes Camunhas, no Fazenda Grande, as turmas de G4 e G5 fizeram passeatas pelo bairro, tanto no período da manhã, quanto da tarde. Com faixa personalizada da iniciativa, as crianças deixaram o recado pelo bairro, bradando o nome da campanha para os vizinhos, para os estudantes das Emeb Dr. Edward Aleixo de Paula e Professor Nassib Cury, da escola estadual, além dos usuários da Unidade Básica de Saúde (UBS) do bairro.

Além dos pais e familiares, o percurso seguro pelo bairro foi acompanhado pelos agentes da Guarda Municipal de Jundiaí (GMJ) – o subinspetor Nilson e os agentes Amaral, Herrera e Bezerra.

A dona de casa Bruna Monteiro fez questão de acompanhar a passeata com a filha Helena, de cinco anos. “Ações como esta e com a presença da família são importantes para dar mais uma base para o crescimento das crianças. Já basta de violência que encontramos fora de casa, dentro do lar todo mundo merece ter o máximo possível de paz. Assim, nossos filhos não só param de ver a violência como normalidade e passam a levar paz para os ambientes que frequentam.”

Bruna fez questão de acompanhar a filha Helena e seus amigos durante a passeata pelo bairro

Já na Emeb Professora Ângela Rinaldi Bagne, no Rio Acima, as atividades foram propostas conforme a idade das turmas. As crianças do G3 receberam seus familiares no parque para a contação da fábula dos Porcos Espinhos, mediada pelos educadores Andrey Gomes e Renata Borges. Contada num tempo muito distante, quando o Sol ainda era um bebê e fazia muito frio, a história conta os desafios de um grupo de porcos espinhos pela sobrevivência. Os que se isolavam acabavam por não resistir; os que se apertavam para se aquecer acabavam por se ferir, trazendo como moral a necessidade do respeito aos tempos e limites de cada um para uma convivência harmônica em sociedade.

Quem acompanhou o pequeno João Luiz Müller durante a atividade na escola foi seu pai, o mecânico Emerson. “Fiz questão de vir, pois esta é mais uma oportunidade que encontrei para participar e interagir com ele. A gente vive na correria, trabalhando e com pressa, e é preciso parar e dar atenção para as crianças. Os ensinamentos de antigamente são diferentes dos de hoje em dia e o material da campanha reforça e dá mais elementos para auxiliar os pais.”

As turmas da Emeb do Rio Acima revezaram-se entre contações de histórias e pintura no novo muro da escola

Na Emeb do Rio Acima, as crianças do G2 das educadoras Marli Bressan e Tatiana Prette ganharam um muro todo para que elas usassem a criatividade e deixassem suas marcas de tinta – fossem com as mãos, pinceis ou esponjas -, sob a frase “A Infância é um chão que a gente pisa a vida inteira”.