Safra de inverno da Uva Niagara Rosada garante mais sabor na mesa e negócios no campo
Publicada em 21/06/2025 às 12:30Atração principal da tradicional Festa da Uva e Expo Vinhos, a Uva Niagara Rosada garante sua presença na mesa dos jundiaienses ao longo de todo o ano. Além da safra dos meses mais quentes do ano, entre dezembro e janeiro, sua safra de inverno também promete qualidade, aroma, sabor e bons negócios para o seu produtor.
Na propriedade do Anderson Tomasetto, para a “safrinha”, como também é conhecida, o produtor do Traviú também destina 90% de sua propriedade para a segunda colheita, de maio a agosto, falando de suas vantagens. “Na safra de inverno, algumas áreas podem produzir até mais, pois a brotação acontece em meses mais quentes, portanto, sem causar estresse à planta. As frutas também podem ser até mais perfumadas e coloridas, já que a amplitude térmica entre o dia e a noite favorece o acúmulo de resveratrol e flavonoides. Sem contar que a menor incidência de chuvas favorece a concentração de açúcar e permite maior tempo de maturação, já que não é necessário apressar a colheita”, reiterou.

Nos 2,5 hectares da propriedade, Tomasetto contabiliza uma média de até 12 quilos de fruta por safra em cada um de seus mais de seis mil pés. “Com um cronograma bem programado, dá para manter a safra por até oito meses por ano, tanto com a Niagara Rosada, quanto nas demais 65 variedades diferentes que temos no sítio, coisa que, por exemplo, não dá para fazer com caqui e morango.”
O diretor do Departamento de Agronegócio Unidade de Gestão de Agronegócio, Abastecimento e Turismo (UGAAT), Sérgio Pompermaier, reitera a importância da segunda safra para a produção no Município. “Jundiaí produz por ano cerca de 40 mil toneladas da Niagara, fruto do trabalho de 400 produtores, segundo dados do LUPA, projeto de Levantamento de Unidades de Produção Agropecuária. São mais de 1,1 mil hectares de área cultivada, movimentando anualmente algo em torno de R$ 150 milhões de reais com as safras”, comentou.
A Uva Niagara Rosada foi a primeira uva paulista a receber a Indicação Geográfica (IG) do Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI). Ao seu nome, juntou-se o termo Jundiahy, em referência à grafia do nome do Município quando, na década de 1930, uma mutação somática em parreiral da Uva Niagara Branca deu origem à variedade rosada, conferindo a Jundiaí o título de Terra da Uva e a realização de sua primeira Festa, em 1934.

Assessoria de Imprensa
Fotos: Fotógrafos PMJ
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