Comércio nos bairros movimenta a economia local e fortalece vínculo com a comunidade
Publicada em 27/08/2025 às 14:00Com mais de 12 mil estabelecimentos comerciais registrados em Jundiaí, o comércio descentralizado, presente em todos os bairros, inclusive nos mais afastados do centro, tem se consolidado como motor de desenvolvimento econômico e social da cidade.
De acordo com levantamento do Departamento de Licenciamento de Atividades, da Secretaria Municipal de Finanças, a região Oeste concentra o maior número de comércios, com mais de 4,5 mil estabelecimentos, seguida pela região Sul, que soma mais de 3,4 mil. Esses dados reforçam a vocação empreendedora da comunidade e sua contribuição para a geração de emprego e renda local.

“O comércio de bairro tem papel estratégico para a cidade. Ele gera oportunidades para pequenos e médios empreendedores, movimenta a economia de forma descentralizada e fortalece o tecido social de Jundiaí. Além disso, contribui com a arrecadação municipal e promove o consumo local, gerando uma cadeia econômica sustentável”, destaca o secretário de Desenvolvimento Econômico, Ciência e Tecnologia, Humberto Cereser.
A diretora de Fomento ao Comércio e Serviços, Maria Aparecida Gibrail, também reforça a importância dessa descentralização para a empregabilidade. “Dentro da questão de empregabilidade, a gente tem buscado muito ir para os bairros primeiro, para entender a realidade local e sempre aproximar o empregado do empregador. Quanto mais perto a pessoa trabalha de sua casa, melhor é para sua qualidade de vida. Isso reduz o tempo de deslocamento, diminui o desgaste físico e fortalece o comércio regional. Essa descentralização é muito interessante porque faz a cidade inteira crescer de forma equilibrada, sem pontos isolados de desenvolvimento”, afirma.

Além dos números, a força do comércio nos bairros também pode ser percebida nas histórias de quem empreende. Lali Scarpinelli, comerciante da Vila Hortolândia, é proprietária de uma loja de roupas e outra de acessórios. Para ela, a localização em um bairro residencial facilita o vínculo com os consumidores. “No bairro, a gente consegue fidelizar os clientes com muito mais facilidade. As pessoas voltam, indicam, criamos laços. A relação vai além da venda: é uma troca. É muito gratificante ver o negócio crescendo junto com a comunidade”, afirma Lali.
Esses estabelecimentos também têm forte impacto social, ao empregar moradores locais — muitas vezes jovens em busca do primeiro emprego, mulheres chefes de família ou pessoas com menor qualificação formal. Muitos negócios são familiares, o que reforça o empreendedorismo e a autonomia econômica das famílias.
Outro destaque está no estímulo à economia circular: o comerciante de bairro tende a comprar de fornecedores da própria cidade e contratar serviços locais, fazendo com que o dinheiro circule dentro de Jundiaí e impacte positivamente toda a cadeia produtiva.
Assessoria de Imprensa
Fotos: Fotógrafo PMJ
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