Comunidades de terapia recebem orientação
Publicada em 12/08/2014 às 17:33A Secretaria Municipal de Saúde promoveu nesta terça-feira (12) o 1º Encontro Jundiaiense de Comunidades Terapêuticas e Vigilância Sanitária. O objetivo principal do evento foi orientar para o funcionamento adequado dessas entidades que atendem dependentes químicos.
“Desde o ano passado desenvolvemos uma análise situacional das demandas em nossos diversos segmentos de atuação e a orientação ganhou mais importância”, destacou o gerente da Vigilância Sanitária de Produtos, Ambientes e Serviços de Saúde (Visa), Alexandre Gatti Santiago.
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O evento contou com mais de uma dezena de comunidades terapêuticas atuantes no município, algumas ainda em fase de regularização. Uma das palestras foi de Luiz Carlos Rossini, vice-presidente da Federação Brasileira de Comunidades Terapêuticas (Febract), e outras foram dos técnicos da Vigilância Sanitária da cidade de Bom Jesus dos Perdões.
Um dos aspectos peculiares das comunidades terapêuticas é o seu caráter de convívio e de internação voluntária, diferentemente das clínicas com infraestrutura médica. Surgiram na década de 1950, nos Estados Unidos, como alternativa para a internação hospitalar de alcoólatras e depois ganharam funções de apoio aos usuários de outras substâncias psicoativas.
Mas existem estruturas mínimas para seu funcionamento, assim como cuidados para a manipulação de alimentos em um processo em que a nutrição é fator importante.
No material de apoio, organizado pelo técnico Carlos Eduardo de Souza Teixeira (da Visa Jundiaí), normas legais como o Código Sanitário Estadual (lei 10.083, de 1998) e portarias do Cadastro Estadual de Vigilância Sanitária somaram-se a um material didático, com informações desde providências de janelas até distância entre camas ou beliches.
“O evento foi bastante didático”, destacou o advogado Oswaldo Vieira, que atua como voluntário em tempo parcial para uma das entidades do campo de comunidades terapêuticas. A participação teve um público estimado de 50 pessoas, entre profissionais e voluntários das comunidades e técnicos da área de vigilância em saúde.
José Arnaldo de Oliveira
Fotos: Cleber de Almeida
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