Começa o mutirão de limpeza no Tamoio e Baixada Paranaense
Publicada em 01/03/2013 às 15:01A operação limpeza, com foco nas áreas de risco nos núcleos de favelas da cidade, chegou ao Jardim Tamoio e Baixada Paranaense, onde, desde a manhã desta sexta-feira (1), diversas equipes da Secretaria de Serviços Públicos estão atuando. Os trabalhos terão sequência no sábado (2), a partir das 7h30, até o final da tarde.
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Antes de tudo, equipe faz a limpeza das galerias de águas pluviais
É quando a população local deve deixar à vista do pessoal da coleta todo e qualquer tipo de lixo, entulho ou material a ser descartado, para que os caminhões possam recolher.
A primeira experiência neste sentido foi feita no Jardim São Camilo, de onde foram retiradas mais de 100 toneladas de materiais diversos, inclusive entulho resultante da demolição de habitações existentes em áreas de risco. Ação idêntica aconteceu também na área próxima ao leito do rio, no Jardim Sorocabana.
De acordo com Nilson Hoffmann, diretor da Unidade de Serviços Leste, que atende aquela região da cidade, várias frentes de trabalho são mobilizadas durante esses mutirões. Na Baixada Paranaense, por exemplo, enquanto as galerias de águas pluviais eram limpas, com auxílio de até caminhão pipa, outro pessoal recolhia lixo abandonado em diversas ruas do núcleo. “Uma parte foi deixada pelas pessoas que já sabiam da realização do mutirão, mas muito lixo aqui foi descartado de forma rotineira pela população, que ainda não se conscientizou dos riscos que isso pode causar, principalmente quando chove”, explicou Hoffmann.
Uma outra equipe recolhe lixo acumulado nas ruas
Aviso
Para o sábado (2), a expectativa é de que o volume de materiais recolhidos seja maior, pois o bairro já recebeu avisos e orientações sobre a operação.
“É importante que tudo seja colocado entre a sexta e sábado, pois é uma oportunidade de fazermos, literalmente, uma grande faxina no bairro, para o próprio bem da comunidade”, comentou o diretor.
Um dos trechos da rua principal, que dá acesso ao núcleo de moradias, é o que mais preocupa, pois está localizado em uma região íngreme, que facilita o deslocamento de lixo com as águas das chuvas, comprometendo as galerias na parte mais baixa. No local, além da limpeza das galerias, máquinas refizeram o passeio para pedestres na encosta, para não só redefinir o trecho para o trânsito de pessoas como também evitar que mais lixo seja depositado ali.
Foto: Cleber de Almeida
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