Serra do Japi: Comemoração marca 30 anos de tombamento
Publicada em 05/03/2013 às 19:14A fim de ressaltar a importância da Serra do Japi, a Prefeitura de Jundiaí realiza dia 8 de março, às 18h, evento em comemoração aos 30 anos de tombamento, no jardim do Museu Histórico e Cultural Solar do Barão. A organização do evento é da Secretaria de Planejamento e Meio Ambiente.
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Para o prefeito Pedro Bigardi, a preservação da Serra do Japi é uma das prioridades do governo municipal. “A reserva é reconhecida pela Unesco como patrimônio da humanidade e, segundo os estudos recentes, é o maior patrimônio no Estado de São Paulo a ser preservado, com enorme valor ambiental para Jundiaí, compondo a paisagem de nossa região.”
Durante o evento, será relembrado todo o processo de tombamento, que aconteceu em 8 de março de 1983 por meio do geógrafo Aziz Ab´Saber – na época, presidente do Condephat (Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Artístico, Arqueológico e Turístico do Estado de São Paulo). O especialista faleceu em 2012.
“A partir do tombamento, houve um detalhamento maior nas questões de preservação da área. Foi a lei mais importante do Japi durante anos. Posteriormente, foi criada a APA (Área de Proteção Ambiental) e demais legislações que precisam ser atualizadas”, explica o prefeito Pedro Bigardi.
“Para entender a necessidade da preservação de toda a área, a população precisa fazer parte desta história. A Serra é muito importante para toda a região, pois oferece clima ameno, um lençol freático importante, fauna e flora especial para pesquisas, com espécies diferentes, únicas e adaptadas”, explica a secretária de Planejamento e Meio Ambiente, Daniela da Câmara Sutti.
Além de comemorar os 30 anos de tombamento do Japi, o evento acontece no Dia da Serra do Japi, criado por meio de legislação municipal. “Por muitos anos, apenas as ONGs relembravam a data. Agora, daremos a devida importância ao assunto oferecendo para a população uma série de ações em defesa da Serra”, relembra o diretor de Meio Ambiente, Flávio Gramolelli, que participou da primeira manifestação popular a favor do tombamento em 1979.
Lançamento
Durante o evento, será lançado o livro “Novos Olhares, Novos Saberes sobre a Serra do Japi: Ecos de sua Biodiversidade”. Com 628 páginas, a publicação é farta em informações científicas a respeito dos animais e das plantas da área. Representa o maior esforço de divulgação de descobertas biológicas desde o clássico “História Natural da Serra do Japi”, publicado em 1992 por nomes como Aziz Ab´Saber, Hermógenes Freitas Leitão e Patrícia Morelato, entre outros. Desta vez, o esforço envolveu 46 pesquisadores de diversas universidades.
A ideia é formatar novas bibliografias e atualizar conhecimentos sobre a importância da Serra do Japi, uma das últimas florestas contínuas do estado de São Paulo, com abrangência de 354 km², que resguarda o bioma mais devastado do País, a Mata Atlântica, sendo considerada por sua grande biodiversidade, uma área prioritária para conservação.
Fotos: arquivo
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