Educadores participam do Pacto Nacional
Publicada em 15/05/2013 às 12:09Jundiaí aderiu ao Pnaic (Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa) e já iniciou o treinamento dos 492 professores de 1º a 3º anos e de coordenadores de ensino. O Pnaic é o programa estabelecido pelo Ministério da Educação, no segundo semestre de 2012, em conjunto com Estados e municípios.
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A supervisora do Ensino Fundamental Paula Cristiane Polízio Bogajo é a coordenadora do Pnaic em Jundiaí e realizou o primeiro encontro com os coordenadores no Auditório Elis Regina, nesta terça-feira (14). Ela já fez 40 horas de treinamento na Unicamp e terá que completar 200 horas.
Junto com ela, outros 17 professores-orientadores de estudo foram indicados para também receber treinamento. Esses profissionais são responsáveis pelo treinamento de todos os outros professores, que terão também 120 horas aula de Língua Portuguesa este ano, e outras 120 horas de treinamento em Matemática no ano que vem. Para realizar o treinamento, os educadores recebem do MEC o auxílio de R$ 200 e ao final receberão certificados.
Direito de todos
De acordo com o MEC, são muitos os desafios que se viu nos últimos anos na busca da garantia de uma escola democrática – em que todos os alunos tenham acesso à educação de qualidade. Aprender a ler e escrever é direito de todos, que precisa ser garantido por meio de uma prática educativa baseada em princípios relacionados a uma escola inclusiva.
O MEC convoca os educadores para refletir sobre a possibilidade real de desenvolvimento da prática de alfabetização baseada na inclusão e no respeito à heterogeneidade. Para isso, considera necessário traçar direitos de aprendizagem que norteiem a organização do trabalho pedagógico nas escolas.
Alfabetização precáriaDe modo geral, segundo a supervisora Paula Bogajo, a alfabetização no País é precária. “O foco do Pnaic é a formação dos professores. O professor precisa ter o que chamamos de formação continuada, ou seja, de tempos em tempos tem que ser capacitado. O governo implantou o Pacto porque há problemas com a alfabetização”, explicou.
E a educadora garante que “é preciso a melhoria prática do ensino e o professor deve refletir sobre o que faz para ajudar um número maior de alunos para que todos aprendam”.
Paula Bogajo lembra também que em Jundiaí o Ideb (Índice de Desenvolvimento do Ensino Básico) é bom, mas não dispensa o treinamento dos professores. “Temos que ter resultados positivos na aprendizagem dos alunos sempre. O índice de alfabetização em Jundiaí é bom, mas é preciso melhorar sempre.”
Por Rosana Pagano
Fotos: divulgação
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