Museu cria um novo polo de atrações no Centro
Publicada em 27/05/2013 às 18:50O Solar do Barão, que sedia o Museu Histórico e Cultural de Jundiaí, transformou a praça Governador Pedro de Toledo e parte do calçadão durante a Virada Cultural. Todas as atrações ocorridas na noite de sábado (25) no auditório do museu e durante a tarde de domingo (26) no palco externo contaram com um público animado, que aproveitou para visitar as exposições como “Jundiaí, Nuestra África”, sobre a história afro-brasileira na cidade.
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Virada Cultural tem saldo positivo em Jundiaí
No sábado (25) o Solar foi o palco de eventos como o show de lançamento do disco de hip hop “Se Liga Aí”, de Alexandre Rê, e da apresentação autoral do grupo Moio. E também de uma abertura extraoficial do evento com a Orquestra de Violeiros Terra da Uva, que lotou o auditório às 17h.
Do lado externo, as surpresas envolveram cenas como as manobras de tecido acrobático nas alturas com integrantes da Trupe Pling. E já inspiram novidades para o espaço. No sábado (8 de junho), às 11h, a praça recebe a estreia do palco móvel do projeto “Kombinado Não é Carro”, criado pelo grupo Respeitável Público com apoio do Prêmio Estímulo, da Secretaria de Cultura.
Aproveitando as atrações estava Chicão, do grupo Arte Nativa, que esteve em encontro de teatro de rua de Sorocaba e busca apoio para seguir para um evento no Acre.
Para quem esteve nas barracas de artesanato ou de gastronomia montadas no Centro, a iniciativa deve ser ampliada. “Tem que fazer mais vezes para o público ficar sabendo no boca a boca, divulgar mais, valorizar o Centro. Isso tem tudo para virar uma atração como aconteceu no Varejão Noturno, lá no Parque da Uva. A gastronomia também é cultura, podem completar com uma comida mineira e outras”, comenta Rosângela Torres, comerciante na barraca Sushi Panda.
Vários ritmos
A programação ao ar livre no domingo (26) também agradou vários públicos, desde as marchinhas da Banda São João Batista até o rock do Patrulha Noturna que encerrou o evento ao anoitecer. No meio do caminho, o maracatu e o manguebeat dos grupos Tambores de Inkice e Marakbeça. “É muito estimulante mostrar o trabalho com tambores feitos aqui mesmo”, conta o percussionista e luthier Kleber Moura.
Para o diretor do museu, Jean Camoleze, o saldo da Virada Cultural foi bastante positivo. Estimando uma média de 150 pessoas nos eventos internos e 300 pessoas nos eventos externos, ele afirma que não teve problemas. “Tivemos somente um pequeno atraso no início da programação do palco de domingo, mas vamos fazer uma análise positiva dessa experiência”, diz.
Por José Arnaldo de Oliveira
Fotos: Alessandro Rosman
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