PAT: muito mais do que vagas, oportunidades
Publicada em 13/05/2013 às 18:15O PAT (Posto de Atendimento ao Trabalhador de Jundiaí), que funciona na rua Barão de Jundiaí, 1093, no Centro das Artes, cadastrou, somente em abril passado, 564 candidatos a empregos. Este número, segundo a coordenadora do PAT, Aparecida Marcondes Gibrail, mostra a importância da existência de um posto para estabelecer a ligação entre o interessado no emprego e quem oferece a vaga.
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E, para possibilitar que os candidatos consigam ser bem sucedidos ao final do processo, o PAT está implantando algumas novidades na forma de administrar esta oferta de vagas e a descoberta de quem tem o perfil adequado para preenchê-las.
De acordo com a coordenadora, o posto da cidade quer efetivamente tratar das oportunidades. Para isso, está atuando no preparo dos candidatos, de forma a ampliar as possibilidades.“Muitas vezes o interessado tem um bom perfil profissional, mas não sabe trabalhar isso. É aí que entramos”, explica a coordenadora. Assim, as sessões para preparar os candidatos têm dado bons resultados.
Elas acontecem com dois focos: o primeiro, que trata da performance pessoal, preparando-o para a apresentação na empresa, com dicas sobre comportamento, maneiras de se vestir, dentre outras informações importantes.
A segunda parte trata de noções sobre direitos e obrigações do trabalhador, para que ele compreenda a diferença entre atuar na informalidade e com carteira assinada. “Muitos estão acostumados a fazer bicos e não têm noção do que poderiam fazer no mercado de trabalho formal”, comenta Gibrail. O local oferece ainda salas para as empresas, facilitando a seleção de candidatos, já que o PAT está localizado em uma região de fácil acesso. Nada é cobrado, nem dos interessados, nem das empresas.
Cadastro e empregoAparecida Gibrail destaca a diferença entre fazer parte do cadastro e estar empregado. Quando o candidato a emprego procura o PAT, ele passa a integrar o banco de dados, onde todas as informações pessoais e curriculares estarão disponíveis.
Todas essas informações ficam disponíveis também às empresas, que podem solicitar o contato com o candidato. “Com isso, aumentam as possibilidade de conseguir o emprego “, diz.
Além das empresas, os dados sobre ofertas de vagas são oferecidos também para as redes sócio-assistenciais, que muita vezes podem ter alguém dentro daquele perfil exigido e, aí, o encaminhamento é feito.
Dentro dessa linha de atuação, o PAT está firmando parceria com a Fundação Cintra Gordinho, que lida com adolescentes e oferece alguns cursos técnicos, e a Fundação Casa, preparando os internos para quando saírem em busca do primeiro emprego.
O processo, segundo a coordenadora, é o mesmo, ou seja, tratando desde a apresentação aos detalhes das relações capital e trabalho. “Até mesmo a emissão da carteira de trabalho nós fazemos, para que esses jovens estejam aptos a disputar uma vaga”, explica.
De acordo com dados do posto, nos três primeiros dias da semana é que o movimento de pessoas em busca de vagas é maior, chegando a atender até 300 em apenas um dia. Após o cadastro, os contatos para acompanhar a oferta de vagas também acontecem durante todo o tempo. Em abril, 2.237 pessoas ligaram no posto para saber se haviam sido chamadas. “As empresas também ligam em busca de pessoas que atendam a determinados perfis de exigência.”
O Posto de Atendimento ao Trabalhador também cuida de processos de encaminhamento do seguro-desemprego e faz emissão de carteiras de trabalho. Também para saber sobre ofertas de vagas, os interessados podem acessar o site maisemprego.mte.gov.br .
Por Alcir de Oliveira
Fotos: Cleber de Almeida
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