História de Jundiaí, contada em um ‘tour’ pelos museus
Publicada em 19/06/2013 às 17:02“Eu preciso conhecer Jundiaí para falar da cidade”. A frase é da socióloga do Museu Histórico e Cultural de Jundiaí, Creuza Claudino, enfatizada diversas vezes durante a recepção a um grupo de convidados para um “tour” pelos museus da cidade. O passeio tem como finalidade uma espécie de capacitação daqueles que, direta ou indiretamente, estão ligados ao setor turístico da cidade. A iniciativa tem parceria da prefeitura, por meio da Diretoria de Turismo da Secretaria de Agricultura, Abastecimento e Turismo, e Museu da Energia.
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A todos eles, que se fizeram representar no evento desta quarta-feira (19), cabe a missão de multiplicar as informações apuradas nas visitas a cinco importantes espaços culturais da cidade, como o Museu Histórico e Cultural de Jundiaí (Solar do Barão), Museu da Energia, Museu do Vinho, Museu Ferroviário e a Pinacoteca “Diógenes Duarte Paes” – ponto de partida e chegada do passeio.
Para quem esteve presente nesse ‘tour’, com certeza, foi uma oportunidade de terminar o dia com muito mais conhecimento. E, como multiplicadores dessas informações, vão poder convencer as pessoas de que vale a pena revisitar a história da cidade, contada por meio de pinturas, esculturas e até mesmo uma simples lâmpada. Aliás, lâmpadas que ajudam a entender, no Museu da Energia, como o processo de geração de energia elétrica e o próprio consumo em si passaram por grandes mudanças até chegar aos dias de hoje. “Conhecendo tudo isso, vocês terão credibilidade sobre aquilo que vão divulgar, além de convencer de como é importante e vale a pena esse contato para entender como nossa história foi construída”, disse Creusa.
Shari Almeida, coordenadora do Museu da Energia, destacou que é o primeiro momento de uma iniciativa que deve ser repetida outras vezes. “Estamos começando um diálogo mais constante para que as pessoas saibam o que elas têm para assumir em termos de turismo”, explicou.
E essa proposta foi bem assimilada pelo haitiano Maike Gustavo, que está há pouco mais de 5 meses na cidade, para onde veio a trabalho. Ele, que atua na recepção do Travel Inn Saint Charles, um dos hotéis de Jundiaí, disse que ficou impressionado com a história que as obras dispostas na Pinacoteca podem contar. “Achei interessante conhecer um pouco do Amazonas, mas também foi legal saber quem são as pessoas que fizeram todos esses quadros”, disse, com sotaque carregado no francês.
Apagão que entrou para a históriaNo Museu da Energia, a monitora Mariane Faccini explicou como o apagão que o País enfrentou em 2001 mudou os hábitos da população, que passou a consumir um novo modelo de lâmpada. “As fluorescentes passaram a ser obrigatórias em todas as casas, para economizar energia e garantir que novos apagões não viessem a acontecer”, explicou.
Mas um passeio pelo Museu da Energia permite também que as pessoas conheçam um pouco sobre o crescimento do setor. Mariane mostrou os diversos medidores de energia que foram utilizados pelas companhias de distribuição até se chegar a um modelo que garantisse inviolabilidade e segurança. “Antigamente, era muito fácil burlar a conta de energia, mas também havia mais riscos. Hoje, o processo é mais seguro e muito mais eficiente”, comentou.
O passeio terminou por onde começou, ou seja, na Pinacoteca, onde o grupo se dispersou.
Por Alcir de Oliveira
Fotos: Cleber de Almeida
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