Experiência da calçada chega ao Eloy Chaves
Publicada em 11/07/2013 às 16:52A experiência bem sucedida na rua Coleta Ferraz, no Anhangabaú, com a construção de uma calçada suspensa utilizando materiais reutilizáveis permite à Secretaria de Serviços Públicos adotar soluções semelhantes em outras regiões da cidade. Desta vez, é o Parque Eloy Chaves que ganha 33 metros desse novo modelo de calçada, que se destaca não apenas pelas características físicas, mas também pela contribuição ao meio ambiente.
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Para o diretor da Unidade de Serviços 5, Téo Cavalcanti, a construção de calçadas com madeiras reaproveitadas, inclusive de antigos postes de iluminação pública e cruzetas doados pela CPFL Piratininga, representa também uma economia de recursos para os cofres públicos. “Além de impedir que esses materiais fiquem abandonados em alguma área, conseguimos reduzir expressivamente o custo com obras como essa do Eloy Chaves”, explica Téo.
No bairro, existe um trecho que apresenta dificuldades para a construção de uma calçada de concreto. Assim, dos cerca de 110 metros de passeio que estão sendo erguidos no trecho entre as ruas Nanci Carlota e Henrique Brunini, pelo menos 33 estão sendo feitos com o mesmo tipo de material usado na Coleta Ferraz.
O local possui uma vegetação natural que empresta um visual muito bonito para quem caminha por ali. Com a construção da calçada em madeira, o ambiente parece ter sido planejado criteriosamente. “É o que as pessoas falam quando passam por aqui e nos veem trabalhando. Era uma solução técnica e se transformou em uma peça paisagística”, comenta o diretor.
Ponte já está prontaA calçada é parte das obras que estão sendo realizadas nesse mesmo local. Uma antiga ponte de concreto, que apresentava sinais de desgaste, foi substituída por outra, feita igualmente com os materiais reutilizáveis usados na construção das calçadas. Com isso, a passagem sobre um córrego que vem da Serra do Japi ganhou mais segurança e agregou harmonia à paisagem do local.
Construída neste semestre, a ponte é uma mostra de que é possível chegar a soluções práticas, eficientes e de baixo custo, para atender necessidades de alguns bairros onde não há condições para equipamentos convencionais, como as calçadas de concreto.
Por Alcir de Oliveira
Fotos: Paulo Grégio
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