Obras de revitalização da Praça D. Pedro II terão piso drenante
Publicada em 30/08/2013 às 19:17Os secretários de Serviços Públicos e de Planejamento e Meio Ambiente, Aguinaldo Leite e Daniela da Câmara Sutti, respectivamente, vistoriaram, na tarde desta sexta-feira (30), as obras de revitalização da Praça D. Pedro II, em frente ao Hospital de Caridade São Vicente de Paulo.
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O destaque do projeto de autoria da Secretaria de Planejamento e Meio Ambiente ficou por conta da permeabilidade do solo.
“Contemplamos no projeto a aplicação de piso drenante, aquele que impede o acúmulo de água na superfície. A intenção foi a de não nos preocuparmos com qualquer dos sistemas diversos de captação de água”, explicou Daniela Sutti. “A partir daí, a Secretaria de Serviços Públicos incluiu o uso de material reciclado para a consecução da obra, o que resultará economia financeira e benefício ao meio ambiente”, completou.
“A área total desta praça é de 5 mil metros quadrados. Desse total, praticamente metade se destina à área a ser concretada (calçadas e passarelas). Optamos, então, pelo uso do material reciclado, que vai absorver 100% da água de chuva. Assim, além da economia financeira, estamos contribuindo sobremaneira com as ações de preservação do meio ambiente”, destacou Aguinaldo Leite.
“Cada metro quadrado de piso drenante de concreto convencional tem preço final de R$ 80. Já o produzido com material reciclado, entre R$ 12 e R$ 12,50”, comparou. “Quanto às ações prevencionistas, podemos afirmar que teremos aqui, a partir de agora, uma área totalmente permeável, vez que estamos usando grama e o novo material para o piso, que, aliás, é produzido pelo Gerenciamento de Resíduos Sólidos (Geresol)”, disse o secretário.
Comparação
Durante a vistoria, Aguinaldo Leite pediu aos funcionários que efetuassem a comparação entre o material para piso feito com concreto convencional e o produzido pelo Geresol. O pedido se justificou pela presença de todos os diretores das duas secretarias envolvidas, que foram convidados para a vistoria das obras.
A comparação mostrou o resultado de maneira clara. O concreto convencional, evidentemente, não absorveu a água nele jogada, enquanto o de material reciclado o fez com eficácia.
Aguinaldo Leite informou que, no período de 5 anos, o novo piso drenante manterá sua velocidade para absorção da água, de forma praticamente imediata. Depois, irá perdendo essa velocidade, mas nunca a capacidade de absorção.
Expectativa
Os secretários explicaram, ao final da vistoria, que essa nova medida deverá se estender por várias áreas da cidade. “Não só em praças, mas também em calçadas vamos empregar esse material drenante”, continuou Aguinaldo. “É claro que uma rua asfaltada impermeabiliza toda a sua área. Mas, as calçadas concretadas de modo convencional, também produzem o mesmo efeito. Então, se aplicarmos esse novo material nas calçadas de responsabilidade do poder público, teremos o benefício de manter a permeabilidade, em média, em 50% de cada uma delas”, completou.
“Futuramente, queremos também editar uma cartilha destinada à população em geral, para que os proprietários, querendo, substituam suas calçadas, utilizando o novo material, então produzido por eles próprios”, acrescentou Aguinaldo.
“A tendência é estender a nova medida até que se torne padrão. E essa será uma das melhores maneiras de combater a impermeabilidade da cidade”, finalizou Daniela Sutti.
Por Jesus dos Santos
Fotos: Alessandro Rosman
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