Modelo foi pioneiro na cidade
Publicada em 20/09/2013 às 10:49O gerente da agência estadual de meio ambiente (Cetesb), Domênico Tremarolli, afirmou durante coletiva de imprensa que a cidade antecipou o modelo posterior dos comitês de bacia em 1982 e também os cursos de saneamento com o Colégio Técnica de Jundiaí (hoje chamado de Escola Técnica Estadual Vasco Venchiarutti).
Mais
Dia da Árvore: Uma nova praça para a Vila Alvorada
“Quando surgiu um movimento reunindo prefeituras e indústrias, em reação a leis sobre efluentes, esse conhecimento permitiu o surgimento de um programa. Os jovens eram afoitos, mas os antigos alertavam que iria demorar”, explicou ao lado do jornalista Jayme Martins, também articulador do projeto.
Ele também diz que a breve inauguração da Estação de Tratamento de Esgotos de Várzea Paulista/Campo Limpo Paulista fecha o ciclo de obras nos seis municípios, que além dos três citados inclui Itupeva, Indaiatuba e Salto.
No contexto da escassez hídrica, a mudança pode permitir o uso da água do rio principal da bacia para abastecimento urbano (algo já previsto por cidades como Indaiatuba, onde já se estuda também o uso turístico de parte do rio). Em Jundiaí, com fontes ainda conservadas nos mananciais do Jundiaí-Mirim e do Capivari na zona norte e nos mananciais da Serra do Japi na zona sul, o desafio maior é recuperar os potenciais ainda resistentes na área urbana.
“Em Campo Limpo, já é possível ver o fundo do rio no trecho perto do hospital”, garante André Sotoro, gerente regional da companhia estadual de saneamento (Sabesp).
Gramolelli, que também é coautor de um livro sobre a bacia do Rio Jundiaí, afirma que há boas notícias mas todas apresentam novos desafios de controle da qualidade dos recursos naturais. “Um simples hábito como a canalização dos riachos e rios pode causar sérios riscos para cidades a jusante”, comentou.
Todos estarão presentes ao evento de segunda-feira, que acontece das 8h30 às 17h. Representantes do Comitê da Bacia dos Rios Piracicaba, Capivari e Jundiaí (PCJ) são aguardados para explicar a iminente mudança de categoria do rio. O auditório fica na rua Navarro de Andrade, ao lado do Paço Municipal de Jundiaí.
Por José Arnaldo de Oliveira
Foto: Cleber de Almeida
Baixe as fotos desta notícia na resolução original