Nicolino de Lucca/60 anos: Gonçalo testemunhou conquistas históricas
Publicada em 04/10/2013 às 17:50O fisioterapeuta Gonçalo Miguel Carvalho Júnior, 58 anos, viveu vários momentos históricos no Complexo Esportivo Nicolino de Lucca, o Bolão, que completa 60 anos de existência nesta sexta-feira (4). Ele trabalhou nos times históricos do basquete masculino da Esportiva, nos tempos áureos do futsal com a Cosmar e Morando e, principalmente, nas equipes do Cica/Divino e Perdigão/Divino do basquete feminino e do Leites/Nestlê no vôlei feminino.
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“Comecei com 19 anos no esporte e passei bons momentos no Bolão. Sem brincadeira, eram dois, três títulos conquistados por ano. Sou um privilegiado em ter convivido com este pessoal”, disse Gonçalo, que completa, neste ano, 35 anos trabalhando em Jogos Abertos por Jundiaí.
Gonçalo lembra com carinho dos tempos do basquete. Em 1988, o Cica/Divino atuou por um ano até mudar o nome para Perdigão/Divino. No currículo, conquistas históricas como o bicampeonato brasileiro de 1989 e 1990, o bicampeonato paulista nos mesmos anos e o Sul-Americano de 1990, no Equador.
“Aquele time era brincadeira! Tinha Magic Paula, Janeth, Lúcia, Suzete, Carmem, Roseli… Todo jogo o Bolão ficava lotado. Lembro de uma partida entre nós e Minercal com a rivalidade Paula x Hortência exalando em 1989. Naquele dia, na hora que eu desci do ônibus, sofri um acidente e decepei parte do meu dedo na porta do ônibus. Fui para o hospital, operei e consegui voltar a tempo de ver a partida. Foi um jogaço, ganhamos e nos classificamos para a final.”
Fora as conquistas, Gonçalo relembra a amizade formada pela equipe. “Era uma zoeira só. Eu cheguei até a dirigir o ônibus da equipe para levar as meninas a alguns jogos.”Vôlei
Em Jundiaí, o Leites/Nestlê faturou os títulos brasileiro, paulista e sul-americano. Equipe comandada pelo técnico Sergio Negrão, tinha atletas como Virna, Leila, Karen, Andrea, Josiane, Denise, Estela, Tatiana, Ricarda, Paula, Simone, Shirley, Leslie, Daniela Scott entre outras.
“O Bolão entupia de gente. O pessoal chegava cedo porque a equipe de marketing entregava camisetas para a torcida. A rivalidade com Osasco era muito grande. Lembro que a gente sempre tinha um kit com boné e camiseta para quando jogávamos fora de casa. Nós dávamos para o pessoal liberar o ginásio para a gente treinar.”
Gonçalo também recorda o contato com as jogadoras estrangeiras. “A Kelly (norte-americana) torceu o joelho e conseguimos recuperá-la em dois dias. Era nossa melhor jogadora, quando ela entrou em quadra, ninguém acreditou.”
Dos tempos de futsal, ele se recorda dos times da Cosmar e Morando e cita feras da modalidade que passaram pelo local, como Ernestinho, Cavalete, Tadei, Pavanelli, entre outros. Na Esportiva, atletas como Stive, Edison Mina, Galezzi, Ivo Bicudo, Serginho Chagas. “Eram tempos mágicos do esporte. Convivi com eles e aprendi muito”.
Fábio Frattini Manzini
Foto: Dorival Pinheiro Filho
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