Secretário de Cultura visita escolas de dança
Publicada em 10/10/2013 às 18:45Dando sequência às visitas nas escolas de dança de Jundiaí, o secretário de Cultura, Tércio Marinho, visitou nesta semana a Escola de Ballet DAC (Dança e Aperfeiçoamento Corporal) e a Danzaria Estúdio de Dança.
Fundada há 13 anos, a DAC tem o balé clássico como principal linha de atuação. “Seguimos a linha clássica e acadêmica. Aqui os alunos têm muita dedicação e entendem o balé como uma carreira profissional. Muitos já foram embora e hoje fazem parte de grandes companhias”, conta Jamile Mirabelli, diretora artística.
“Estamos estudando diversas formas de atuação para ampliar a cultura na cidade para o acesso da população a todos os segmentos artísticos, com qualidade e continuidade dos programas”, afirma o secretário sobre a possibilidade de oferecer bolsas de estudos para crianças e jovens na área da dança, por exemplo.
Jamile contou sobre seu aluno de 9 anos que recebeu prêmio revelação no Festival de Dança de Joinvile (SC). “A cidade é berço de muitos talentos. Infelizmente muitos têm a vocação artística e precisam de apoio. Esta proximidade com o poder público irá possibilitar muitas melhorias na cidade.”Danzaria
Com cinco anos de atuação, o escola conta hoje com 150 alunos e oferece modalidades de balé clássico, jazz, dança contemporânea, técnica de ponta, condicionamento físico para bailarinos e dança para bebês. “A partir de 1 ano e meio, as crianças podem ter contato com a dança e música. As aulas ajudam no desenvolvimento infantil de forma lúdica através desta arte”, explica Juliana Falsarella, diretora e professora da escola ao lado de Priscila Cruz.
“A alta competitividade nas escolas de dança de Jundiaí atrapalham o crescimento do segmento. Há dois anos tivemos um grande festival com a participação de todas academias, que se reuniram para arrecadar recursos para um jovem bailarino que havia ganho uma bolsa de estudos nos Estados Unidos. Apresentamos o ‘Quebra Nozes’ e foi um momento belíssimo de união e troca de experiências”, relembra Priscila.
Para o secretário de Cultura, a competição é saudável, porém a rivalidade atrapalha o crescimento profissional. “Esta situação é natural, por isso a secretaria está estudando formas para ampliar a discussão do segmento e oferecer atividades que irão engrandecer as escolas, seus profissionais e os alunos.”
Flávia Alves
Foto: Dorival Pinheiro Filho
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