Prefeitura zera a fila de exames laboratoriais
Publicada em 22/11/2013 às 18:19A Secretaria de Saúde zerou a fila de espera para exames laboratoriais, como sangue, urina, colesterol, glicose e enzima hepática. A demora na realização deste tipo de exame era uma das queixas mais comuns entre os moradores que usam a rede pública de saúde.
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O resultado é o reflexo da medida adotada em outubro, que suspendeu o sistema de cotas por unidade básica ou de saúde da família. A decisão foi adotada depois de uma análise do ano anterior, que havia terminado com 90 mil pessoas na fila e, ao mesmo tempo, uma sobra de R$ 600 mil (equivalente a dois meses) em exames não realizados no contrato com a prestadora de serviços dessa área.
“Ficou óbvio que as cotas estavam subestimadas e isso atrapalhava todo o funcionamento dos exames. Então liberamos a cota neste trimestre para buscarmos a demanda verdadeira para o próximo contrato”, explicou Cláudio.
Com o limite de 1 milhão de exames laboratoriais clínicos atingido, o período restante deste ano terá um aditivo para completar o atendimento anual. E esse número total vai balizar o contrato de serviços para 2014, com análise feita pelo setor especializado em contratos e metas da Secretaria de Saúde.
Ações anteriores
O contrato dos exames laboratoriais clínicos em 2013 já havia sido ampliado pela Secretaria de Saúde em 30 de abril deste ano, elevando o teto de 936 mil para 1,076 milhão de procedimentos (ou um adicional mensal de 11,7 mil exames mensais). A ampliação de 15% foi viabilizado dentro da tabela do Sistema Único de Saúde (SUS) pelos diretores Conrado Assis Ruiz, de Convênios e Contratos, e Marino Mazzei Filho, de Finanças.
Na ocasião, as guias de espera já haviam começado a diminuir e a reavaliação do cenário teve sua implementação prevista a médio prazo, envolvendo até mesmo os protocolos de indicação de uso desses procedimentos.
“Ao lado de outros tipos de exames e de atendimentos especializados, estamos vendo agora que uma parte do problema também deverá ser trabalhado com uma campanha contra as faltas de pacientes (o chamado absenteísmo), que prejudica outros moradores e também gera filas”, comenta Cláudio.
José Arnaldo de Oliveira
Foto: Alessandro Rosman
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