Cerest fecha o ano sem mortes na construção civil
Publicada em 10/01/2014 às 16:52O cuidado com as pessoas, também no trabalho, já produziu resultados satisfatórios em 2013. O Cerest (Centro de Referência em Saúde do Trabalhador), ligado à Secretaria Municipal de Saúde, não registrou nenhuma morte na construção civil. Esse índice não era registrado há mais de 20 anos na cidade, o que mostra a melhoria do sistema de prevenção de acidentes do trabalho implementado no centro de referência.
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Estatísticas
Jesus dos Santos também informou que os números que medem a performance da saúde do trabalhador em Jundiaí são melhores se comparados aos quatro anos anteriores.
“Desde 2009, havia uma média de 10 mortes por ano na cidade, por consequência de acidentes do trabalho e a mesma média, durante o percurso dos trabalhadores. No ano passado, foram quatro: uma na categoria rodoviária, outra no comércio de materiais para construção e mais duas nas indústrias química e de papel. Outros sete trabalhadores também morreram, quando iam ou voltavam para o trabalho (acidentes de percurso), fatos, cuja prevenção não estão sob a responsabilidade do Cerest”, destacou Santos.
Dentre os 10 municípios que compõem a área de abrangência do Cerest, quatro trabalhadores morreram por acidentes do trabalho e outros quatro por acidentes de percurso.
Atividades
No ano passado, além da continuidade das ações de vigilância sanitária, consultas médicas e realização de audiometrias, três novos projetos foram iniciados no Cerest e uma nova programação de visitas técnicas aos municípios de sua microrregião foi implantada.
O primeiro novo projeto, denominado Extrato-SB (Extrato da Saúde dos Bancários) e em execução em parceria com o Sindicato dos Bancários de Jundiaí e Região, objetiva apurar as causas do grande número de afastamentos dos trabalhadores por transtornos mentais na categoria.
Composto pela equipe multidisciplinar, acrescida de um psicólogo e de dois médicos (psiquiatra e perito do INSS) o Extrato-SB se configura em trabalho científico e que, ao seu término, será disponibilizado para publicação em veículos especializados.
O segundo projeto se destina à área da Saúde, onde também é grande o número de trabalhadores afastados por depressão.
Intitulado Saúde da Saúde o projeto tem a participação do Sinsaúde – Sindicato dos Trabalhadores da Saúde de Campinas e Região (que inclui Jundiaí).
O terceiro projeto, ainda sem título, vai tratar das ações em busca da manutenção do índice “zero morte” na construção civil.
O Cerest realizou 119 consultas médicas e quatro exames de audiometria, no ano passado.
Nesse período, o resultado das fiscalizações mostra 166 empresas autuadas, das quais 82 foram penalizadas com advertência, interdição parcial ou total ou multa.
Somente nos últimos três meses do ano passado, sete empresas receberam penalidades de interdição parcial ou total de atividades, todas já liberadas e com as correções de irregularidades executadas.
Com a nova programação de ações de vigilância em saúde do trabalhador, desde os últimos três meses do ano passado, o Cerest visita um município da microrregião por dia, além das atividades em Jundiaí.
Foram 22 visitas técnicas aos municípios de Várzea Paulista, Campo Limpo Paulista, Jarinu, Itatiba, Morungaba, Atibaia, Bom Jesus dos Perdões, Nazaré Paulista, Louveira e Vinhedo.
Por Assessoria de Imprensa
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