Prefeitura de Jundiaí

Projeto Nossa Serra encerra fase experimental de verão

Uma nova turma de visitantes marcou nesta quarta-feira (29) o encerramento da segunda fase experimental do Projeto Nossa Serra, organizado na Rebio (Reserva Biológica Municipal), pela Secretaria de Planejamento e Meio Ambiente. Os resultados serão tabulados e analisados para a implantação do projeto de maneira permanente, agora também associado com a modalidade formada por monitores credenciados.

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“Estamos iniciando imediatamente essa fase de análise com a direção da secretaria”, explica o coordenador do projeto, Alexandre Baietti.

Grupo de participantes do passeio: formato aprovado

Com uma diferença de sensação térmica entre 3 a 4 graus em relação à zona urbana, o passeio percorreu a mais longa das três alternativas atuais: a trilha da Cachoeira do Paraíso. “Eu nunca havia feito esse caminho e me chamou a atenção como um pouco da areia pode contar tanto sobre a formação de quartzito sob a floresta”, comentou a estudante Anita Vilardaga.

O típico “cheiro de mato” emanado pelo solo atingido pela chuva do dia anterior não esconde que a Serra do Japi, como toda a região, também sofre efeitos do estresse hídrico da temporada. Se na fase experimental de inverno, em julho, houve três cancelamentos por chuva desta vez ocorreu apenas um.

Técnicos da Prefeitura terão reforços em março

Agora, com orientação da secretária Daniela da Câmara Sutti, a equipe parte para concluir o mapeamento e avaliação de outras trilhas dentro da Rebio Serra do Japi (que ocupa 7% da área tombada dentro de Jundiaí).

Esse trabalho vai ocupar o mês de fevereiro, com previsão de reabertura de visitas em março para as duas modalidades, gratuita com técnicos e em taxa fixa com monitores.

Uma das metas é colocar critérios testados e aprovados para que o projeto integre a futura Fundação Serra do Japi, que está em estudos internos na Prefeitura de Jundiaí como uma das propostas de governo do prefeito Pedro Bigardi.

Marcas
O reforço da parte científica da reserva também é parte desse plano, que no caso dos passeios usa recursos indiretos (como o canto das aves, a pegada dos mamíferos ou os detalhes do caminho) para fornecer dados aos visitantes sobre uma das mais importantes áreas de mata atlântica do interior paulista e do país.

“Adoro fazer trilhas na natureza. Estou trabalhando na cidade e não queria perder a oportunidade. Está é muito boa”, comentou Júlio César de Matos, da cidade de Assis, enquanto conversava com o praticante de corridas de montanha Nilson Marceli.

A fase experimental de verão teve 12 passeios nos meses de dezembro e janeiro. Os dados estatísticos dessa fase serão divulgados juntamente com o relatório final.

José Arnaldo de Oliveira
Foto: Dorival Pinheiro Filho

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