Mutirão de ortopedia inicia atividades
Publicada em 17/05/2014 às 15:08A Secretaria de Saúde iniciou neste sábado (17), as atividades do mutirão de ortopedia, que tem como objetivo zerar neste ano a fila de espera por consultas nessa especialidade. A abertura do trabalho, realizada nos ambulatórios do pronto socorro do setor no Hospital São Vicente de Paulo, contou com a presença do secretário de Saúde, Gerson Vilhena Pereira Filho; da gerente do Núcleo Integrado de Saúde (NIS), Célia Regina Pelliciari Gallioti; e do diretor da Faculdade de Medicina de Jundiaí (FMJ), Itibagi Rocha Machado.
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“Esse é um sistema que já adotamos no ano passado para resolver a espera de alguns tipos de cirurgias eletivas. Nossa meta é dar agilidade ao serviço e atender bem a população”, explicou Gerson Vilhena. As consultas são agendadas previamente pelo NIS, por telefone, a partir da fila registrada para consultas com especialistas pelas Unidades Básicas de Saúde nos bairros.
Entre os pacientes atendidos neste sábado, estava a dona de casa Vandete Soares Poduschco. “Aguardei por cinco meses e me ligaram nesta semana para avisar do mutirão. Tenho dores no joelho e, felizmente após a consulta, sei que não vou precisar de cirurgia, mas apenas de tratamento”, comentou.
Nos ambulatórios do São Vicente, uma equipe de cinco médicos coordenados por Itibagi vai atuar aos sábados, aproveitando a infraestrutura de equipamentos do local. E o NIS também ampliou sua capacidade de consultas especializadas para receber a demanda do mutirão, assim como de exames complementares que são necessários. “Serão 340 exames adicionais por mês de radiografia, ressonância e tomografia que formam o tripé do suporte desse setor e estão sendo contratados junto aos atuais prestadores de serviços”, explicou a gerente do NIS, Célia Regina.
A base inicial é de 1.928 consultas previstas neste ano, mas os ajustes de procedimentos podem até mesmo adiantar essa meta. O trabalho repete intervenções bem sucedidas iniciadas em 2013 para áreas como as cirurgias eletivas, as consultas de saúde mental, diversas áreas de consultas especializadas, diversos tipos de ressonância, endoscopias e os exames laboratoriais (como urina ou sangue), onde foi suspenso um sistema de cotas por unidade que criava filas a cada ano.
“Temos tido um trabalho intenso na diretoria de cuida de contratos e convênios para melhorar os serviços prestados. E ao mesmo tempo simplificamos alguns procedimentos como a colonoscopia, que antes era pedida pelo especialista e agora é receitada pelo próprio clínico. Em países como o Japão isso é rotina”, comentou Gerson Vilhena.
O mutirão de ortopedia funciona com consultas agendadas pela Secretaria Municipal de Saúde e prioriza os pacientes que estão há mais tempo na espera. O prazo, que chegou a atingir dois anos, passa a ser agora de dois a quatro meses.
José Arnaldo de Oliveira
Fotos: Cleber de Almeida
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