Escolas de tempo integral ganham nova cara
Publicada em 09/06/2014 às 16:49Oficinas para a produção de jornais, vídeos, fotografias, esculturas e atividades como práticas circenses são algumas das novidades desenvolvidas nas escolas de tempo integral da rede municipal de Educação. Desde o início deste ano, oito unidades integrais estão com uma nova cara. Jundiaí aderiu ao Programa Mais Educação, do governo federal, que incentiva, com a transferência de recursos, a educação integral na rede pública.
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Murilo Oliveira Santos da Conceição, de 7 anos, é um dos 2.835 alunos do Ensino Fundamental que estudam em período integral, das 7h30 às 16h30. Além da Emeb onde ele está, a Professor João Luiz de Campos, as escolas Professor Antonio Adelino Marques da Silva Brandão, Aparecida Merino Elias, Professor Fábio Rodrigues Mendes, Professora Judith Almeida Curado Arruda, Professor Luiz Biela de Souza, Professora Odila Richter e Rotary Club integram o “Mais Educação”.
De segunda a sexta-feira, a rotina do estudante tem algo a mais. Junto com as aulas do currículo básico, Murilo participa de diversas atividades diferentes. “Eu faço muita coisa na escola. Chego de manhã e só vou embora a tarde. Mas o que eu mais gosto é da aula de capoeira. Já sei até gingar”, conta, empolgado.
Na escola de tempo integral, de acordo com a diretora de Educação Fundamental da Secretaria de Educação, Suzette Aparecida Longo Vermiglio, é possível oferecer mais oportunidades complementares de formação e enriquecimento curricular. “Podemos criar situações favoráveis para o desenvolvimento dos saberes nas diversas áreas do conhecimento”, ressalta.
Oficinas
É no contraturno, ou seja, quando os alunos não estão tendo as aulas do currículo escolar, que as Emebs desenvolvem oficinas que vão ao encontro da realidade da comunidade. “O Conselho da escola é quem escolhe o que vai ser oferecido. Enquanto uma unidade desenvolve oficina de canto coral, por exemplo, a outra realiza oficina de percussão, de iniciação científica, de educação e direitos humanos e até de jardinagem e reciclagem. As escolas tiveram autonomia para contratar monitores voluntários, que recebem ajuda de custo para alimentação e transporte, e atuam em parceria com o professor oficinista da Secretaria de Educação”, conta uma das supervisoras das unidades de período integral, Rosana de Almeida Resende Lima.
Além de beneficiar os alunos, as atividades diferenciadas estão aproximando cada vez mais a família da escola. “Como tudo o que é realizado tem ligação com a realidade social da região, isso está levando a comunidade para dentro da escola, deixando-a mais viva”, acrescenta a também supervisora Marisa Franzim Mazzi.
Em breve, a Secretaria de Educação terá mais uma escola integral dentro do Programa Mais Educação. Será a Emeb Janet Ferreira Prado, que já desenvolve diversas ações para os alunos e a comunidade da Vila Nambi.
Programa
Integrante do Plano Nacional de Desenvolvimento da Educação (PNE), o “Mais Educação” foi criado em 2007. Em 2008, primeiro ano de atividade, aderiram ao programa 1.380 escolas de Ensino Fundamental. Em 2009, o número subiu para 5 mil unidades; em 2010, chegou a 10 mil; em 2011, a 14,9 mil e, em 2012, a 32 mil. Para este ano, a meta para este ano é alcançar 45 mil escolas no País.
Roberta de Sá
Foto: Paulo Grégio
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