Reestruturação do Cerest já mostra resultados positivos
Publicada em 29/08/2014 às 19:16A reestruturação do Centro de Referência em Saúde do Trabalhador (Cerest) de Jundiaí, ocorrida após a chegada do prefeito Pedro Bigardi à administração municipal, já mostra crescimento em todas as ações. A informação foi dada pelo novo gerente do órgão, Jesus dos Santos, na reunião do Conselho Gestor do Cerest, realizada na manhã desta sexta-feira (29).
“Estamos comemorando o registro de nossos números. E esperamos, a cada período, crescer mais em busca do melhor resultado em prol da saúde dos trabalhadores. Essa é a orientação passada a nós pelo prefeito Pedro Bigardi”, destacou o gerente.
Santos explica que, além das ações, outras atividades – apesar de novas no serviço – se mostram importantes e também crescem a cada dia.
“Incluímos os dirigentes sindicais para o acompanhamento das ações de vigilância em saúde do trabalhador, o serviço de pós-consulta médica, visitas diárias aos municípios da microrregião, projeto de saúde em marmorarias, postos de combustíveis, bancos e hospitais. Um grupo de ex-trabalhadores de empresa de Itatiba, que se expuseram por muitos anos ao amianto,também estão nesta relação de atendimentos”, explicou.
O gerente conta que o Cerest já está na segunda operação especial. A primeira, denominada OE-NR4, ocorreu em parceria como Sindicato dos Técnicos de Segurança do Estado de São Paulo e, por ela, foi possível abrir 20 vagas de emprego para profissionais de segurança e medicina do trabalho na cidade.
“A segunda, que está em andamento, fiscaliza 20 empresas por dia e verifica como os empregadores estão cuidando do controle da saúde dos empregados. É a OE-NR7, que trata do Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional, exigido por norma específica do Ministério do Trabalho e Emprego”, completou.
Estatística
O número de empresas fiscalizadas nos últimos 12 meses pelo Cerest já beira 1 mil. Destas, 550 foram autuadas e 141 penalizadas. Com a antiga administração, nesse mesmo período, os números das autuações e penalidades foram 45 e 15, respectivamente.
As penalidades mais impostas, depois da reestruturação, foram as multas em pecúnia, que totalizaram cerca de R$ 1,5 milhão – no período passado, chegou-se a R$ 122 mil.
Em segundo lugar no ranking das penalidades estão as interdições, que somaram 34, nos últimos 12 meses. Antes da reestruturação, nenhuma interdição havia sido imposta.
As visitas aos municípios integrantes da área de abrangência do Cerest também se destacam. Foram 186 neste período, contra zero do período anterior.
Quanto ao número de consultas médicas no Cerest, Santos enfatiza o porcentual de faltas. “De janeiro a agosto de 2013, foram marcadas 342 consultas médicas. Mas 279 trabalhadores-pacientes faltaram, registrando 81,58% de não comparecimento. Já de janeiro a agosto deste ano, 246 trabalhadores fizeram o agendamento e somente 23 deles faltaram, o que significou 9,35% de faltas”, enfatizou o gerente.
Assessoria de Imprensa
Foto: Divulgação
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