Cerest, Ministério do Trabalho e sindicato se unem por frentistas
Publicada em 26/08/2014 às 16:18O Centro de Referência em Saúde do Trabalhador (Cerest) de Jundiaí estabeleceu parceria com o Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) e com o Sindicato dos Trabalhadores em Postos de Combustíveis e Derivados do Petróleo (Sinpospetro) para fazer o controle da saúde dos trabalhadores dessa categoria, com ênfase nos frentistas. O encontro entre as partes foi realizado nesta terça-feira (26), na sede da Gerência Regional do Trabalho e Emprego em Jundiaí.
Com o objetivo de avaliar a exposição dos trabalhadores ao benzeno, produto cancerígeno, a parceria inicia seus trabalhos em Jundiaí e na microrregião, já na primeira semana de setembro.
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A primeira etapa dos trabalhos ficará por conta da realização de exame laboratorial específico, chamado de transmucônico, e que se caracteriza em indicador biológico de exposição ao benzeno.
Em seguida, os resultados serão analisados e determinarão ou não o início da segunda etapa da parceria, que terá ações para o afastamento de trabalhadores desse ambiente, tratamento médico e imposição para mudanças de métodos e processos de trabalho.
Participaram do encontro a auditora fiscal do Trabalho, Ana Lúcia Chaves Mentz, Jesus dos Santos, José Carlos Fonseca e Celso Augusto de Souza, gerente, médico e engenheiro de segurança do Cerest, respectivamente, e Célio Inácio e Andreia Bernardo Jorge, vice-presidente e secretária-geral do Sinpospetro.
De acordo com Fonseca, “o benzeno é um produto químico capaz de diminuir as células do sangue, estimular o aborto ou a má formação de fetos, alterar o sistema de defesa do organismo, causar zumbidos e surdez, depressão, vários tipos de câncer e até mesmo alterações de comportamento”, disse o médico.
Necessidade
Ana Lúcia Mentz informou que a necessidade das ações foi percebida durante suas vistorias aos postos de combustíveis. “Visitei cerca de 20 postos, mas a ênfase era a ergonomia. Depois, percebi que o controle da saúde daqueles trabalhadores em relação ao benzeno também era necessário. E, em contatos com o Cerest, pudemos nos unir para esse controle que começa agora”, disse a auditora fiscal.
Assessoria de Imprensa
Foto: Divulgação
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