Cardiologia tem mortalidade inferior à média nacional
Publicada em 14/10/2014 às 17:10A equipe de cardiologia do Hospital de Caridade São Vicente de Paulo (HSVP), conveniado com a Prefeitura de Jundiaí, registrou índices de mortalidade em cirurgia cardíacas bem menores que os outros hospitais do Brasil, cuja média está entre 7 e 8%. De acordo com o Euroscore, método de avaliação do risco cirúrgico utilizado nos maiores centros de cirurgia cardio-torácica dos Estados Unidos e Europa, a mortalidade média global é de 15,1%, enquanto no Hospital São Vicente foi de 4,2%.
Nos últimos cinco anos foram realizadas 1.123 cirurgias cardíacas no HSVP, sendo que 20% foram de correções de cardiopatias de altíssima complexidade (dissecções de aorta, cirurgias múltiplas no mesmo paciente entre outras).
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“Neste período, conseguimos reduzir o tempo médio de internação de 11 para 8 dias no pós-operatório e de 7 para 4 dias na UTI”, explica Luiz Carlos Bettiati Junior, cirurgião cardiovascular e diretor do Pronto Socorro do Hospital São Vicente.
“Além de contar com menor tempo de internação, obtivemos mais agilidade na extubação dos pacientes, diminuímos as complicações infecciosas no pós-operatório investindo no treinamento dos colaboradores e utilizando técnicas avançadas e equipamentos de ponta. Estes resultados foram possíveis pelo trabalho de toda equipe da cirurgia cardíaca, nosso profissionais da UCO e do Centro Cirúrgico”, comentou Bettiati.Novos equipamentos
O HSVP vem realizando investimentos em diversos setores da instituição nos últimos meses. Recentemente a diretoria da instituição adquiriu novos conectores, afastadores, kit de sutura, entre outros, que já estão em uso no Centro Cirúrgico.
Além das cirurgias ortopédicas, os instrumentais também serão usados em cirurgias vasculares e cardiovasculares.
Os investimentos em novos equipamentos se prolongam até o final do ano e serão distribuídos em vários setores da instituição.
No mês passado, o Hospital já havia adquirido 12 novos oxímetros de transporte para uso em adulto, equipamento responsável por monitorar a frequência cardíaca do paciente, com leitura rápida e precisa da saturação de oxigênio do sangue.
Os oxímetros foram distribuídos nas unidades de terapia intensiva (UTI), no pronto socorro adulto (PSA) e nas clínicas médicas, substituindo os aparelhos antigos. De acordo com a coordenação, os investimentos melhoram as condições de trabalho dos colaboradores e a assistência aos pacientes e familiares.
Thaís Dorneles
Fotos: Divulgação
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