Prefeitura envolve empresas e moradores pela Serra
Publicada em 17/10/2014 às 17:38Mais de 100 representantes de brigadas de incêndio de empresas e associações de moradores participaram nesta sexta-feira (17) de uma reunião convocada pela Prefeitura de Jundiaí. O assunto: os riscos da atual temporada de estiagem e os incêndios na cidade e região.
Uma das principais decisões foi o encaminhamento da comunidade para alertas sobre focos na área da Serra do Japi, que deverão ser feitos à Guarda Municipal pelo telefone 153; orientações sobre como ajudar com equipamentos, recursos ou pessoas para a Defesa Civil (199); e para registros de focos avistados em outras áreas urbanas e rurais de Jundiaí para o Corpo de Bombeiros (193).
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“Trabalhamos todos de forma integrada, mas essa é uma maneira de esclarecer a população sobre as prioridades de cada setor”, comentou o comandante da Guarda, José Roberto Ferraz.
A reunião foi orientada pelo prefeito Pedro Bigardi e contou com o secretário da Casa Civil, José Carlos Pires, com o coordenador-adjunto da Defesa Civil, Fernando Sálvia, com a secretária de Planejamento e Meio Ambiente, Daniela da Camara Sutti, com o secretário de Serviços Públicos, Aguinaldo Leite, com o secretário interino de Desenvolvimento Econômico, Gilson Pichioli, com o diretor da DAE, Aray Martinho, e com o representante do comando do 19º Grupamento dos Bombeiros, Tenente Eneri (representando o Tenente-Coronel PM Luiz Rubens Pinto de Carvalho Júnior).
A situação atípica por conta principalmente da maior crise hídrica registrada no Estado de São Paulo atraiu também representantes de Cabreúva e Várzea Paulista, além das empresas e de entidades como o Centro das Indústrias do Estado (Ciesp Jundiaí), Associação dos Profissionais e Empresas Imobiliárias (Proempi), Associações dos Moradores do Santa Clara e outros.
Ajuda
As explicações técnicas aos participantes, por parte da Guarda, Bombeiros e Defesa Civil, trataram das dificuldades legais de colocar voluntários na linha de frente dos incêndios florestais (de altíssimo risco), mas da necessidade de atuação desses colaboradores na parte logística e de apoio – oferecer ajuda com água, frutas e outras demandas dos combatentes do fogo. Por esse motivo, a Defesa Civil ficou apontada como contato de interessados, podendo até mesmo aproveitar o sistema de alertas por SMS – criado em 2013 pela atual administração.
“Essa não é uma ação apenas para este momento imediato, mas para nos prepararmos para outros desafios que virão. Os integrantes dos grupos de combate aos incêndios estão exaustos”, comentou Ferraz.
Outros participantes também apontaram medidas complementares, como a suspensão de atividades de impacto no entorno da serra. Para a secretária Daniela da Camara Sutti, a situação também mostra uma revisão mais cuidadosa da ocupação das áreas de mananciais e de nascentes no município. “A estiagem e o fogo são sintomas de uma falta de prioridade para a água no uso do solo”, comentou.
Também foi colocada na reunião a busca de mais contato com proprietários de áreas na Serra do Japi (que ocupam 70% do total em Jundiaí e 80% do total em Cabreúva) para facilitar a passagem de equipes de emergência e medidas preventivas como aceiros.
O uso de apoio aéreo ficou esclarecido como sendo acionado pelos bombeiros, em caso oficial, ou pelos guardas, em caso da parceria com o helicóptero privado ou aparelhos do Aeroclube, para o monitoramento. Mas sua utilização no combate direto ao fogo é dificultado por questões logísticas e até mesmo de falta de reservas próximas de água. De acordo com a DAE, até mesmo a barragem do córrego do Moisés está praticamente seca.
Reforço
Os alertas sobre focos na área da Serra do Japi para a Guarda Municipal (153), orientações sobre como ajudar com equipamentos, recursos ou pessoas para a Defesa Civil (199) e registros de focos avistados em outras áreas urbanas e rurais de Jundiaí para o Corpo de Bombeiros (193). Todos os serviços estão integrados.
José Arnaldo de Oliveira
Foto: Fotógrafos PJ
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