Missa afro tem mais de 300 pessoas na abertura da Virada Negra
Publicada em 19/11/2014 às 22:04Uma missa afro com mais de 300 pessoas na Paróquia Nossa Senhora da Conceição, na Vila Arens, na noite desta quarta-feira (19), marcou a abertura oficial da Virada Negra 2014.
Comemorando o Dia Nacional da Consciência Negra em Jundiaí, o evento está sendo realizado pela Coordenadoria Especial de Políticas Públicas para a Promoção da Igualdade Racial (Cepppir), agora sob responsabilidade de Valéria Fonseca.
CONFIRA A PROGRAMAÇÃO COMPLETA DA VIRADA NEGRA
CONFIRA AS FOTOS DA VIRADA NEGRA 2014
LEIA TAMBÉM
Virada Negra: culinária afro dá sabor ao evento
Virada Negra: balada anima evento com o black music
Cantora africana encerra Virada Negra no Polytheama
De acordo com a coordenadora, a missa afro traz, além da valorização da cultura negra, o combate à intolerância racial e religiosa. “A missa é uma ação social que traz a ocupação da comunidade negra em todos os espaços da cidade. O ato ecumênico abrange a discussão da religião para todos”, afirma.
Para o assessor para Assuntos das Coordenadorias e integrante do Círculo Palmarino (entidade organizadora da cerimônia), Vanderlei Victorino, a missa afro significa a união da comunidade negra à Igreja Católica. “Esta missa é uma integração. Mostra que o negro não tem uma só religião e que ele pode ser cristão”, afirma.
A missa segue a liturgia da Igreja Católica, mas recebe alguns símbolos que marcam a cultura africana e afro-brasileira, como o som do atabaque, pessoas com roupas afro e coloridas, muitas flores e frutas. “Todas as tradições católicas, como a procissão de entrada, oferta e liturgias são respeitadas. As influências culturais afro são acrescentadas à celebração”, explica Vanderlei.
O coral foi apresentado pela comunidade negra de Itu, pertencente à Diocese de Jundiaí. Os integrantes cantaram músicas específicas para a missa afro, como o “Canto das Três Raças”, além da apresentação de dança dos bailarinos.
“Cantamos os ritmos afro-brasileiros, além de outros ritmos, como samba e o afoxé. Nossa apresentação é feita para todos dançarem, cantarem e transmitirem muita harmonia e axé”, afirma a responsável pelo coral, Fátima do Carmo Silva.
Luiza Ronchi
Fotos: Dorival Pinheiro Filho
-
14/09/2022
Setembro Amarelo: evento online aborda políticas de prevenção
-
19/11/2016
Marcha da Consciência Negra defende cotas no Centro
-
17/11/2016
Programação especial à Cultura Negra tem início
-
10/11/2016
Dia da Consciência Negra traz atrações culturais a Jundiaí