Caminhada no Centro busca as ‘raízes’ da Ponte Torta
Publicada em 25/02/2015 às 15:36O projeto de Ações de Conservação e Zeladoria da Ponte Torta vai promover, nesta sexta-feira (27), uma caminhada aberta aos interessados para refazer um dos caminhos mais antigos do centro histórico de Jundiaí e que, provavelmente, motivou a sua construção entre 1886 e 1888. Um dos principais pontos do trajeto, a partir das 14h, é o local conhecido popularmente como Rua Torta, atual Paula Penteado, e o passeio educativo segue até os altos do Centro. E, no sábado (28), a partir das 10h, grupos de moradores poderão fazer uma visita monitorada aos trabalhos que estão sendo feitos no próprio monumento.
“A caminhada serve para nos lembrar do contexto em que essa ponte surgiu, anterior aos próprios automóveis, e entender a situação urbana em que ela se encontra. As visitas vêm sendo sugeridas por diversos moradores e técnicos”, afirma a secretária de Planejamento e Meio Ambiente, Daniela da Camara Sutti.
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O roteiro da caminhada vai seguir a antiga Rua Torta desde a rotatória da ponte, na ligação entre o Centro e a Vila Arens, trecho que foi rebaixado para a passagem de ruas e avenidas ao lado do rio Guapeva, até seu início na rua Marcílio Dias (que faz uma ligação entre os fundos do antigo quartel, que originou as histórias sobre um antigo beco, e o largo da praça Pompeu Perdiz, que marcava o início da antiga estrada de Pirapora). Ali, o caminho se transforma na rua Zacarias de Goes.
A previsão é de que o grupo suba a rua Marcílio Dias até a Senador Fonseca, vire novamente na rua Engenheiro Monlevade e depois possa fazer um contorno de quadra na rua do Rosário, Praça Marechal Floriano Peixoto e Barão de Jundiaí até chegar à praça Ruy Barbosa, onde placas de apoio cedidas pelo Museu Histórico e Cultural vão mostrar imagens de tempos em que o local abrigava a antiga Igreja de Nossa Senhora do Rosário e São Benedito (no fim da rua do Rosário) e o antigo quartel do Exército. Em tempos coloniais, era conhecido como Largo do Pelourinho.
“Vamos observar nesse trajeto diversos estilos de arquitetura ainda presentes e o desenho urbano que criou inclusive um curioso cruzamento triplo atrás do quartel. O roteiro buscou evitar subidas íngremes aos participantes, aproveitando esse traçado antigo”, observa a arquiteta Andrea Rosa Lux.
Pesquisas mostram que, no início do século 19, antes dessa ponte de tijolos, a cidade era conhecida como ponto de tropas de animais de carga responsáveis pelo transporte de uma ampla área do interior até o litoral e esse trajeto podia ser uma das alternativas de acesso para o caminho existente para São Paulo.
CONFIRA A VISITA DO PREFEITO À PONTE
No sábado (28), a visita técnica aos trabalhos da Ponte Torta não requer inscrição prévia. Os monitores vão mostrar detalhes aos visitantes em grupos de três pessoas a partir das 10h.
José Arnaldo de Oliveira
Fotos: Arquivo PMJ
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