Prefeitura de Jundiaí

Escola de Governo promove palestra sobre a água nesta quinta (5)

Publicada em 05/03/2015 às 15:40

Com o tema “Gestão de Recursos Hídricos e a Crise da Água”, a Escola de Governo e Gestão do Município de Jundiaí (EGGMJ) reuniu na manhã desta quinta-feira (5), em seu auditório, secretários municipais, diretores, vereadores e representantes de entidades de classe para uma palestra com dois especialistas no assunto, o engenheiro da DAE, Aray Jorge Martinho, e professor do Senac Jundiaí, Carlos Pedro Staudt.

O evento serviu também para oficializar a parceria que a Escola de Governo acaba de fechar com o Senac, visando disponibilizar para os servidores públicos do Município cursos de pós-graduação oferecidos pela escola.

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“Aproveitamos a ocasião para tratar de dois temas que consideramos de grande relevância para todos nós, como cidadãos e como gestores públicos”, disse o diretor da EGGMJ, Marcelo Lo Mônaco. Segundo ele, a água deixou de ser questão de gestão para ser preocupação de todo e qualquer cidadão.

“É preciso acabar com o mito da água em abundância, da água infinita e barata. Hoje, temos que aproveitar o momento para uma reflexão sobre o seu uso consciente, lembrando que a situação confortável de Jundiaí não pode ser entendida como uma desobrigação de pensar no assunto”, comentou.

Para oficializar a parceria, esteve presente a diretora do Senac, Cláudia Itano, que destacou o papel da instituição de ensino como integrante da grande mobilização da sociedade em geral diante da crise hídrica instalada em diversas regiões do País.

“Temos, nos cursos que estão sendo disponibilizados para os servidores, disciplinas que passam pela questão ambiental e gestão de resíduos sólidos”, explicou. Por meio da parceria, Cláudia enfatiza que o Senac demonstra na prática o seu compromisso de estar sempre próximo da população e dos gestores públicos.

O papel de cada um
Falando especificamente sobre o tema água, o professor Staudt apresentou na palestra algumas considerações sobre o sistema Cantareira, os órgãos públicos envolvidos na solução da crise hídrica e como a população e as ONGs podem contribuir para enfrentar os problemas que ainda virão.

“Não havia um senso moral até a instalação da crise, e hoje o uso indiscriminado da água é imoral. É isso que precisa ficar claro para todos nós, independentemente de ser governo ou cidadão”, comentou.

O engenheiro da DAE, Aray Jorge Marinho, também reforçou a necessidade de pensar a água com responsabilidade, porque não basta ter um bom estoque ou uma boa reserva. “Temos de nos preocupar em como trazer essa água para estocar. Esse é o grande desafio”, disse.

Durante a palestra, Aray também explicou como é o funcionamento da DAE, o sistema de interligação com Cantareira e outras informações que se apresentaram oportunas para o debate proposto pela EGGMJ.

Assessoria de Imprensa
Fotos: Fotógrafos PJ

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