Oficinas reforçam prioridades para Plano Diretor

Publicada em 26/03/2015 às 16:02

Com uma boa discussão em grupo na terceira das 11 oficinas territoriais do Plano Diretor Participativo, na região do Rio Acima, o processo que abre a 2ª fase do projeto rendeu uma série de apontamentos sobre os aspectos positivos e os problemas da cidade que precisam ser pensados em termos de uso do solo no município.

“Estamos sensibilizando as pessoas para as novas etapas, que vão contar com fóruns de moradores para tratar da primeira proposta elaborada pelo grupo de técnicos”, afirma a secretária de Planejamento e Meio Ambiente, Daniela da Camara Sutti.

Moradores conversaram sobre rumos da cidade

Nos diversos grupos de trabalho foram destacados pontos fortes da cidade, como a qualidade de vida, os parques, as áreas verdes como a Serra do Japi e a zona rural, a educação e o convívio. Entre os problemas, questões pontuais de trânsito, de transporte público, de saúde.

Uma das peculiaridades dessa região, ainda fortemente rural, é a atual defesa do papel de produção de água e de sistemas alternativos de saneamento além de um alerta, em vez da verticalização descontrolada, de condomínios horizontais e de loteamentos irregulares.

De acordo com a especialista Ernestina Gomes de Oliveira, a lei do Plano Diretor orienta usos do território do município e gera a expectativa de que moradores participem do processo. Sobre questões de segurança, também apontadas nas oficinas, foi lembrado que está em andamento a construção do Plano Municipal de Segurança Pública e Cidadania.

A terceira oficina foi realizada nas dependências da escola municipal Pedro Clarismundo Fornari. Todas as reuniões são abertas aos moradores.