Qualidade de vida ‘igualitária’ é recado de oficina do Plano Diretor
Publicada em 07/04/2015 às 16:43A busca de uma cidade com qualidade de vida bem distribuída pelos bairros foi uma das principais mensagens da oitava das 11 oficinas territoriais do Plano Diretor Participativo, realizada na segunda-feira (6) no Jardim Tarumã. Essa etapa de sensibilização da 2ª fase do projeto prepara a realização dos fóruns sociais em maio e em junho e também um congresso da cidade em julho, depois da junção da leitura comunitária com a leitura técnica e também jurídica em andamento.
“Foi uma oficina muito importante, não apenas pela quantidade de participantes como também por sua diversidade”, destacou a secretária de Planejamento e Meio Ambiente, Daniela da Camara Sutti.
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Realizada na escola municipal Deodato Janski, a reunião teve quase uma centena de participantes entre moradores de diversos bairros, técnicos de desenvolvimento local e também foi prestigiada por vereadores como Márcio Cabeleireiro e Zé Dias.
Foi lembrado que a água, um dos pontos positivos apontados para a cidade (ao lado da Serra do Japi, dos parques públicos, de equipamentos públicos como educação, saúde ou academias ao ar livre e da economia que gera empregos e outros) contava nessa região com um avanço urbano sobre a área de mananciais do município.
Entre os pontos de atenção foram citados a importância de áreas verdes e de lazer para crianças e jovens, o reforço de iluminação de ruas e vielas, a saúde e avanços no transporte público. No caso da segurança, foi lembrado que um novo plano específico está também em andamento na cidade.
O trabalho da equipe técnica e de consultoria apontou para uma qualificação do olhar, em que a qualidade intrínseca de cada setor é algo pontual, enquanto a distribuição de equipamentos e serviços no território é também função do Plano Diretor. Entre as expectativas para os próximos dez anos surgiu entre as conclusões o conceito de “qualidade de vida igualitária” para a cidade.
Outros pontos destacados nos grupos de debate foram também a proteção ambiental, o potencial histórico e cultural da cidade e até serviços pontuais, como a coleta de lixo.
Durante o evento, a revisão participativa foi apontada como necessária pela avaliação de pouca eficiência de controle do território nas leis 7.857 e 7.858, ambas de 2012, que teve uma participação comunitária mais limitada a comentários sobre uma minuta técnica elaborada anteriormente. O processo atual vai gerar um texto-base antes de ser transformado para a linguagem técnica, buscando o envolvimento buscando inclusive pelo Ministério Público.
As 11 oficinas territoriais terão seus principais resultados combinados com as 8 mil contribuições recebidas em 2014 para a construção da leitura comunitária, que vai ser associada com as leituras técnica e jurídica.
José Arnaldo de Oliveira
Fotos: Paulo Grégio
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