Sarau permite compartilhar a manifestação cultural espontânea
Publicada em 22/04/2015 às 11:13O centro comunitário do Parque dos Ingás recebeu sábado (18) um sarau inédito, que reuniu integrantes de oficinas realizadas no local e convidados. Promovido pela Secretaria de Cultura, por meio da Diretoria de Ação Comunitária, a iniciativa permitiu a integração dos participantes e deixou a emoção à flor da pele.
O poeta, cantador popular e contador de causos Eufra Modesto deu o tom inicial, convidando o público a manifestar os talentos artísticos, alguns adormecidos pelo tempo. Música, cantigas de roda com integrantes da oficina de violão, literatura de cordel, o folclórico trava-línguas, dança, a participação de uma contadora de histórias e o contagiante diálogo de corpos promovido pelo mestre Pássaro e o grupo da Capoeira Idalina foram algumas das atividades compartilhadas entre os presentes.
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Eliane da Silva Pinto, diretora de Ação Comunitária, destaca a importância que o evento representa para que os talentos da comunidade sejam conhecidos e despertados. “A gente vem com a dinâmica, mas em cada local é a comunidade que sinaliza o andamento do sarau. Não é um show e não tem uma programação fechada. A diferença é a liberdade na exposição da arte de cada um. É sempre uma surpresa, não dá para prever”, afirma.
Ela lembrou que a ideia é criar o hábito na comunidade para que as pessoas passem a organizar e promover os saraus espontaneamente, integrando-os ao calendário das programações.
Talento
Responsável pelo Programa de Fomento e Difusão Cultural nas Comunidades, Eufra Modesto sinaliza que o papel de compartilhar faz do sarau uma oportunidade das pessoas cantarem e libertarem-se, dando vazão e libertando o talento que vem da alma. “Essa construção só existe aqui, nenhum sarau será igual a esse, a energia é única”, descreve o artista.
O líder comunitário Valdir Lira reforça a questão do incentivo à comunidade na participação das atividades. “Queremos valorizar o que já existe, trazendo sempre algo novo e unindo ainda mais os talentos artísticos”.
Edson Santos de Jesus, estudante de Psicologia, acompanha os trabalhos da comunidade e demonstrou empolgação ao participar. “Acredito que exista uma carência das pessoas manifestarem a própria arte. Colocar música e outras atividades artísticas na comunidade é um trabalho grandioso”, salientou.
Nos momentos finais, a contadora de histórias Elaine Alves surpreendeu e emocionou a todos com a narrativa musical. O grupo de capoeira liderado pelo mestre Pássaro fechou o sarau levando inclusive crianças para a roda, que de imediato demonstraram talento e sensibilidade. “A capoeira me proporcionou o conhecimento da música, história e literatura, me transportando cada vez mais para a realidade socioeconômica do Brasil. Daí a importância de que os alunos também possam ter esse conhecimento e participar de encontros que promovam essa integração”, lembrou o mestre.
Assessoria de Imprensa
Fotos: Divulgação
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