Aglomeração cobra monitoramento do Governo do Estado

Publicada em 22/05/2015 às 17:00

Cobrar agilidade na instalação do sistema de videomonitoramento, chamado ‘Muralha Virtual’, por parte do Governo do Estado. Este foi o tema debatido na reunião do Conselho Consultivo da Aglomeração Urbana de Jundiaí (AUJ), na manhã desta sexta-feira (22), no auditório do Paço Municipal. A vereadora Marilena Negro representantou os integrantes do poder Legislativo de Jundiaí e região.

O prefeito Pedro Bigardi, presidente do conselho, disse aos representantes das prefeituras e das guardas municipais que compõem a AUJ, que assinou o termo de compromisso com o Governo do Estado, em julho de 2014, como cidade-sede para receber a Muralha Virtual. Na época, Santos, Praia Grande e São José dos Campos também assinaram o mesmo termo.

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Prefeito apresentou a Muralha Virtual para o conselho

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Bigardi explicou que o Governo do Estado apresentou o mapeamento de todas as áreas que receberiam as câmeras. No primeiro momento seriam 93 câmeras e a aquisição ia entrar em processo de licitação. “Precisamos saber qual é o prazo e o cronograma das instalações dessas câmeras”, destacou. “Com o sistema, conseguimos um avanço muito grande nas questões de segurança.”

Para o vice-prefeito e secretário de Planejamento Urbano de Itupeva, Osmar Tozi, é importante que o Governo do Estado instale o sistema. “É uma conta muito cara para que os municípios absorvam”, afirmou.

O assessor de Planejamento da Prefeitura de Cabreúva, Carlos Libman, representou o prefeito Henrique Martin (presidente do Conselho de Desenvolvimento do AUJ). Ele disse que o chefe do Executivo fez contato com o Governo do Estado no sentido de voltar as discussões da verba destinada para a instalação do sistema.

O vereador Rafael Purgato também participou da reunião no auditório.

Muralha Virtual
O comandante de Guarda Municipal, José Roberto Ferraz, apresentou o projeto que integrará os sete municípios da AUJ. A tecnologia permite o reconhecimento óptico de caracteres, que faz o cruzamento dos dados de registros policiais e, consequentemente, a identificação da placa dos veículos roubados ou furtados.

Serão emitidos alarmes automáticos para ajudar no trabalho policial. Isso permite que policiais militares, guardas municipais e policiais civis recebam informações minuciosas sem que seja necessário operar o sistema a todo momento.

A inovação integra todas as informações criminais que estão à disposição, além de outros dados importantes para o trabalho policial como ocorrências, sistema de videomonitoramento, leitores automáticos de placas e lista de veículos roubados e furtados, entre outros. Tudo vai compor o banco de dados do sistema Detecta, em parceria assinada entre municípios e o Governo do Estado.

Os integrantes do conselho também debateram a transferência do atendimento de emergência da Polícia Militar, o 190, para Campinas. Segundo os representantes da área de segurança de todos os municípios, essa mudança dificulta o acesso da Polícia Militar para atender as ocorrências. “Muitas vezes o atendente mora em Campinas e não conhece os pontos de referências dados pelos solicitantes para que a viatura possa chegar até o local do crime”, explicou o comandante da Guarda Municipal de Campo Limpo Paulista, o coronel PM Wagner Fachini de Bortolo.

Saúde
O secretário de Saúde, Luís Carlos Casarin participou da reunião para explicar as ações que estão sendo colocadas em prática no Hospital São Vicente de acordo com a Política de Humanização. Dentre elas está o contrarreferenciamento, que tem como objetivo otimizar o atendimento do hospital, que tem uma taxa de ocupação de 120%. “Enquanto que nos hospitais da região essa taxa é de 11% a 17%”, disse.

Casarin explicou que a intenção é de que o hospital fique com os atendimentos de alta complexidade e que os hospitais da região, na medida do possível, façam os atendimentos de baixa e média complexidades. “Uma comissão está visitando os hospitais das outras cidades para avaliar as possibilidades. Não há desassistência”.

Pedro Bigardi também comentou a necessidade de cobrar do Governo do Estado uma verba que Jundiaí foi contemplada, por meio do Programa Santa Casa Sustentável, que prevê recursos de R$ 2 milhões para o Hospital São Vicente. “Nos ajudaria muito, porque temos um custo de R$ 15 milhões por mês, sendo que o município arca com R$ 10 milhões”, explicou.

Representantes da AUJ cobram agilidade

Representantes da AUJ cobram agilidade

Kadija Rodrigues
Fotos: Fotógrafos PMJ


Link original: https://jundiai.sp.gov.br/noticias/2015/05/22/aglomeracao-urbana-cobra-monitoramento-do-governo-do-estado/

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